Quando falhas podem comprometer operações críticas, ter uma infraestrutura capaz de garantir alta disponibilidade e continuidade deixa de ser apenas uma escolha – é essencial. Estudos da Gartner apontam que o custo médio de uma hora de inatividade para empresas pode ultrapassar US$ 300 mil.
A redundância de servidores é a chave para manter seus sistemas funcionando mesmo diante de imprevistos, protegendo suas operações e minimizando impactos financeiros e operacionais.
Neste conteúdo, você verá como implementar redundância de forma eficiente e os benefícios de adotar uma infraestrutura preparada para qualquer imprevisto.
O que significa redundância em TI?
Quando falamos de redundância em TI, estamos nos referindo a algo simples, mas poderoso: criar cópias ou alternativas para garantir que os sistemas continuem funcionando, mesmo que algo dê errado. Pense nisso como um "plano B" que está sempre pronto para entrar em ação.
Essa estratégia é crucial para evitar tempo de inatividade, proteger dados e manter tudo rodando com alta disponibilidade.
Agora, talvez você esteja se perguntando: redundância é o mesmo que resiliência? Embora ambos sejam importantes - e até complementares - eles não são a mesma coisa:
Quer um exemplo prático? Imagine que você está assistindo a uma série em um streaming e sua conexão principal cai. Se o sistema tiver uma redundância de rede, ele automaticamente troca para outro link de internet sem você nem perceber. Isso é redundância em ação, garantindo a continuidade da experiência.
No final das contas, a redundância é o que impede que uma falha se torne um problema. Já a resiliência garante que, mesmo diante de desafios maiores, o sistema consiga se reerguer. Duas peças de um quebra-cabeça essencial para a infraestrutura de TI moderna.
Um servidor redundante é projetado para garantir continuidade operacional, mesmo em caso de falhas. Ele inclui componentes duplicados, como fontes de alimentação, discos e processadores, que entram em ação automaticamente se algo parar de funcionar. Em ambientes críticos, onde tempo de inatividade pode gerar grandes prejuízos, é a escolha indispensável.
Já um servidor não redundante é mais básico. Ele não possui essa duplicação de recursos, o que significa que uma falha em um componente pode derrubar todo o sistema. É uma opção mais barata, mas traz riscos maiores de interrupções.
Pense no servidor redundante como um carro com pneu sobressalente: se um pneu estourar, você troca e segue em frente. Já o servidor não redundante é como andar sem o estepe – qualquer problema pode te deixar parado na estrada. Para operações que exigem alta disponibilidade, a redundância não é um luxo, é uma necessidade.
A redundância de servidores não é apenas uma questão técnica – é uma garantia de que seus sistemas estarão sempre prontos para qualquer situação. Veja como ela transforma a operação:
Com redundância, a alta disponibilidade deixa de ser um objetivo distante e vira uma realidade. Quando um servidor falha, outro assume automaticamente, mantendo os sistemas funcionando sem interrupções. Isso é fundamental para operações que não podem parar.
Nada impacta mais um negócio do que o tempo de inatividade. A redundância reduz drasticamente esses períodos, criando uma camada de proteção que mantém o serviço no ar mesmo durante falhas inesperadas.
Os dados armazenados em servidores redundantes estão protegidos contra perdas. Caso ocorra uma falha, a recuperação é quase imediata, garantindo a integridade das informações e reduzindo os riscos para o negócio.
Além de prevenir problemas, a redundância ajuda a distribuir a carga de trabalho entre diferentes servidores. Isso evita sobrecargas, melhora o desempenho do sistema e proporciona uma experiência fluida para o usuário final.
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Em resumo, investir em redundância de servidores é uma estratégia para proteger suas operações, otimizar o desempenho e, acima de tudo, oferecer continuidade sem sustos.
Existem diferentes formas de implementar redundância de servidores, cada uma voltada para proteger e otimizar áreas específicas da infraestrutura de TI. Vamos explorar os principais tipos:
Aqui, os dados são replicados em servidores locais e/ou remotos. Se um servidor falhar, as informações continuam acessíveis a partir de outra fonte. Essa estratégia não apenas protege contra perda de dados, mas também facilita a recuperação em casos de desastres.
Aqui, entram dois métodos importantes:
Ambas as abordagens ajudam a evitar perda de dados e garantem que a operação continue, mesmo em caso de falhas.
Garantir a duplicação de recursos físicos é uma estratégia essencial para proteger contra falhas que poderiam comprometer toda a infraestrutura. A redundância de hardware abrange mecanismos projetados para garantir que, mesmo com falhas em componentes críticos, o sistema continue funcionando.
Aqui estão as principais estratégias:
Este tipo de redundância distribui os servidores por diferentes locais físicos, muitas vezes em cidades ou até países distintos. Isso garante que, mesmo em casos de falhas regionais, como desastres naturais ou cortes de energia, os serviços continuem operando sem interrupções. Um exemplo comum é a geo-redundância usada em grandes data centers globais.
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Enquanto o hardware é essencial, a redundância de software é o que muitas vezes garante a inteligência por trás das operações contínuas. Com sistemas que detectam falhas e redirecionam tarefas, essa camada é indispensável para manter serviços disponíveis e otimizados.
Uma falha na energia elétrica pode derrubar até o sistema mais robusto, a menos que exista redundância elétrica. Essa abordagem inclui fontes de alimentação duplicadas, baterias e geradores que entram em ação automaticamente, garantindo que o servidor não sofra interrupções.
Imagine estar conectado à internet por apenas um provedor e, de repente, a conexão cai. É aí que entra a redundância de rede, com múltiplos links de internet prontos para assumir caso um deles falhe. Isso é essencial para sistemas que exigem alta disponibilidade e acessos constantes.
Implementar redundância de servidores exige um planejamento cuidadoso para garantir que os sistemas sejam resilientes e preparados para lidar com falhas sem interrupções. Veja as etapas fundamentais para criar uma configuração eficiente:
Tudo começa identificando os serviços e sistemas mais críticos para a operação. Avalie quais componentes não podem falhar e determine o tempo máximo de inatividade aceitável para o negócio. Com essa análise, é possível definir o nível de redundância necessário, desde soluções básicas até configurações avançadas, como failover e redundância geográfica.
A escolha da infraestrutura é essencial para suportar a carga de trabalho e garantir continuidade em caso de falhas:
Failover automático é uma peça-chave para garantir que, em caso de falha, as operações sejam redirecionadas para sistemas de backup sem que os usuários percebam. Além disso, backups automatizados devem ser configurados para criar cópias frequentes de dados importantes, garantindo recuperação rápida e segura em qualquer cenário.
A implementação de redundância deve ser acompanhada por monitoramento em tempo real. Soluções de monitoramento ajudam a rastrear o desempenho de servidores, redes e sistemas de energia, permitindo que problemas sejam identificados e resolvidos antes de causarem impacto.
O sucesso da redundância depende do uso de tecnologias apropriadas:
Ao priorizar infraestruturas robustas, como data centers Tier III e provedores com zonas de cobertura múltiplas, você garante continuidade operacional e reduz os riscos associados a falhas. Esse investimento é essencial para proteger operações críticas e aumentar a confiança do cliente na sua capacidade de entrega.
Uma infraestrutura redundante é a base para operações confiáveis e resilientes, garantindo que sua empresa esteja preparada para imprevistos, evitando tempo de inatividade e protegendo dados críticos. Quando falamos de alta disponibilidade e continuidade, a escolha do parceiro certo para suportar sua operação faz toda a diferença.
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