Erro 3: Tráfego desnecessário entre regiões
Quando a sua empresa envia dados desnecessariamente na nuvem pública de uma região geográfica para outra, ela paga muito mais por gigabyte pela transferência de dados entre regiões.
O provedor de nuvem naturalmente incorre em mais custos e, portanto, repassa esses valores para quem os utiliza. Para evitar esse problema:
- Obtenha algumas informações sobre o que contribui para o excesso de tráfego de internet entre regiões;
- Mova workloads para evitar comunicação desnecessária entre regiões;
- Além disso, combine os workloads, quando possível, para evitar o desperdício de recursos.
Erro 4: Acessar serviços de nuvem pela internet a partir de VPCs locais
Os desenvolvedores de aplicações em nuvem, geralmente, usam serviços como o S3, SNS ou Route 53, que são convenientes e fáceis de implantar. Nesse sentido, são acessíveis à internet usando intervalos de endereços IP que representam serviços executados em uma única região.
Quando os engenheiros de nuvem criam novas VPCs (Virtual Private Clouds), eles também devem configurar regras de roteamento que determinam como o tráfego será encaminhado para destinos não locais.
O tráfego vinculado à internet sempre segue uma rota padrão que aponta para um dispositivo de gateway. O tráfego que cruza esse dispositivo é definido como tráfego de saída da internet e os serviços de nuvem pública cobram uma taxa por ele, mesmo que não seja necessário que o tráfego saia da nuvem.
Felizmente, a maioria dos provedores de nuvem pública lançou novos recursos, comumente chamados de “serviços de endpoint”, projetados para manter esse tráfego, reduzindo, assim, os custos de transferência de dados e os riscos de segurança associados ao envio de tráfego pela internet.
Os serviços de endpoint permitem que os usuários configurem interfaces de rede local com endereços IP privados dentro de suas sub-redes VPC. Essas interfaces atuam como proxies para qualquer tráfego destinado aos serviços configurados no endpoint. O resultado é que o tráfego permanece local, privado e tem preços de saída mais baixos.
Erro 5: Usar a entrega de tráfego padrão da internet
Reduzir o tráfego de saída desnecessário é importante. No entanto, se você fornecer um serviço digital baseado em nuvem, em algum momento, o tráfego sairá para os usuários. É importante procurar maneiras de reduzir esses custos também.
Considere alternativas para implantar suas aplicações usando uma saída de internet padrão. Elas incluem o uso de redes de entrega de conteúdo (CDN), que armazenam em cache os objetos solicitados com frequência e economizam dinheiro.
As CDNs também reduzem a latência e aumentam o desempenho. Além disso, considere empacotar objetos grandes em uma aplicação em vez de em uma rede. Roteie o tráfego da internet por interconexões de nuvem para o ponto de presença (PoP) para economizar dinheiro em trânsito IP. Um PoP é um ponto de acesso à rede.
A cloud computing facilita a implantação de aplicações dimensionadas horizontalmente. Nesse caso, pode ser fácil acreditar que grande parte da rede dentro da nuvem pública é automatizada ou mesmo invisível.
Embora haja alguma verdade nisso, o fato é que os provedores não gerenciam a rede em seu nome. Em última análise, a sua empresa é responsável pela rede na nuvem.
O ideal é tornar as redes em nuvem pública observáveis e ter as ferramentas necessárias para identificar custos e problemas de desempenho, o que facilita a exploração de alternativas. Ao evitar esses erros, você terá uma migração para a nuvem com custos mais baixos e maior desempenho.
Você tem o parceiro certo de infraestrutura em nuvem? Quando o assunto é investimento em tecnologia, contar com soluções de ponta é fundamental.
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