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    Dependência de hyperscalers é risco estratégico para o Brasil
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    Nos últimos anos, o Brasil acelerou sua digitalização em todos os setores, mas uma parte crítica dessa transformação continua nas mãos de fora. A dependência de hyperscalers estrangeiros, ou seja, grandes provedores de nuvem, já não é apenas uma questão de custo ou preferência tecnológica: tornou-se um risco estratégico para o país.

    Quais são os riscos da dependência de hyperscalers?

    Grande parte da infraestrutura digital brasileira roda em servidores e data centers fora do território nacional, sujeitos a legislações estrangeiras e a modelos contratuais que limitam o controle das empresas sobre seus próprios dados, processos e capacidade de inovação.

    De acordo com o Ministério da Fazenda, cerca de 60% da carga digital brasileira ainda depende de infraestrutura hospedada no exterior. Essa concentração cria vulnerabilidades operacionais, jurídicas e econômicas que, em um cenário de crise ou restrição internacional, podem impactar diretamente a continuidade de negócios e serviços públicos.

    Quais são os riscos da dependência de hyperscalers?

    Quando dados corporativos ou governamentais são processados fora do Brasil, o país perde parte da capacidade de fiscalizar, auditar e proteger informações críticas. Além disso, legislações internacionais, como o Cloud Act dos Estados Unidos, permitem que governos estrangeiros requisitem acesso a dados armazenados por empresas sob sua jurisdição, mesmo que esses dados pertençam a organizações brasileiras.

    Esse cenário levanta uma questão prática: como garantir segurança, privacidade e conformidade regulatória se o controle efetivo da infraestrutura não está sob domínio nacional?

    Por que depender de provedores estrangeiros é um risco estratégico para o Brasil?

    A dependência excessiva de provedores estrangeiros também traz implicações diretas no desempenho, quando estamos falando sobre latência, e na previsibilidade operacional.

    Há ainda o impacto econômico: contratos internacionais estão sujeitos à variação cambial, taxas de transferência de dados e custos adicionais de compliance. Na prática, o que parece mais barato no início pode se tornar um modelo menos sustentável a longo prazo.

    Dependência tecnológica já foi tratada como conveniência. Hoje, é risco estratégico.
    Em um mundo de disputas geopolíticas, interrupções logísticas e ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas, depender de fornecedores que operam sob legislações externas é abrir mão de resiliência e continuidade.

    A solução não passa por isolar o país, mas por equilibrar a balança.
    Isso envolve fortalecer provedores nacionais, diversificar fornecedores e estabelecer políticas públicas que incentivem o armazenamento e o processamento de dados críticos dentro do território brasileiro.

    Leia também: O futuro da TI não é hyperscaler, é especialização local.

    O papel da EVEO

    Com data centers Tier III no Brasil e no exterior, a EVEO atua para garantir alta disponibilidade, soberania e previsibilidade às empresas que buscam autonomia digital. Nossas soluções permitem que organizações operem com redundância local, desempenho consistente e total conformidade com a legislação brasileira.

    Investir em infraestrutura nacional é o caminho para que o Brasil mantenha o controle sobre seus dados, estimule o desenvolvimento tecnológico interno e assegure a continuidade de suas operações críticas.

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