Durante boa parte da última década, o objetivo da TI corporativa foi simples: escalar. Os hyperscalers dominaram essa fase, oferecendo infraestrutura global, elástica e quase infinita. O modelo prometia reduzir custos e acelerar projetos e por um tempo, entregou.
Mas a conta chegou. A promessa de “crescer sem barreiras” começou a esbarrar em custos imprevisíveis, contratos em dólar, suporte distante e uma latência que pesa nas operações críticas. O que antes parecia liberdade virou dependência.
Hoje, o foco mudou. As empresas não querem só crescer; querem crescer com previsibilidade e propósito. Estão repensando o que realmente precisa estar em nuvem pública e o que faz mais sentido rodar em data centers no Brasil, perto dos usuários, com custos locais, compliance garantido e suporte no mesmo idioma.
Essa mudança marca o início da era da especialização. Em vez de ambientes genéricos, entra em cena a infraestrutura sob medida, otimizada para cada workload e desenhada para o contexto de cada operação.
O custo invisível da escala
Quando se fala em hyperscalers, o debate quase sempre gira em torno de potência e elasticidade. O que nem sempre entra na conta é o preço de manter tudo isso em operação contínua.
Na corrida pela escala, muita coisa foi para a nuvem sem precisar estar lá. Workloads estáveis, bancos de dados com pouco volume de transação e aplicações previsíveis acabaram migrando junto e hoje representam boa parte do desperdício.
Pesquisas globais apontam que 94% das empresas registraram aumento de custos acima do previsto em nuvens públicas (Veritas Technologies).
Em boa parte dos casos, o problema não está na infraestrutura em si, mas no uso inadequado: workloads que poderiam estar em ambientes privados ou locais continuam ocupando recursos caros em infraestruturas globais.
Além do custo direto, há o impacto operacional. Cada byte que cruza fronteiras aumenta a latência e o risco de compliance, especialmente com legislações como a LGPD. E quando se tenta reverter, migrando dados de volta, surgem os custos de saída, que podem multiplicar o investimento original.
Não é à toa que 83% das empresas planejam repatriar parte das cargas para data centers privados ou locais nos próximos anos (EE Times). Esse é um movimento racional, com o objetivo de posicionar cada workload onde ele gera valor.
A especialização como novo diferencial competitivo
Os hyperscalers transformaram a infraestrutura em commodity. Instâncias padronizadas, contratos automatizados e suporte genérico pareciam o caminho da eficiência. Mas o suo massivo dessas soluções acabou nivelando tudo (inclusive o que não deveria ser igual).
Com o tempo, ficou claro que infraestrutura genérica não resolve desafios específicos. Workloads de IA, renderização, análise de dados ou sistemas críticos pedem ambientes otimizados, não apenas poder de processamento. E é aí que a especialização volta a ser vantagem competitiva.
Provedores nacionais estão no centro deste movimento. Oferecem soluções sob medida, desenhadas para cada demanda, com suporte próximo e contexto regional, algo que a escala global não consegue entregar. O resultado é um ambiente mais previsível, eficiente e alinhado ao ritmo real da operação.
Segundo a PwC, empresas que operam com tecnologias e infraestruturas customizadas alcançam 60% menos falhas operacionais. É o reflexo direto de um modelo que entende que tecnologia não é volume, é adequação.
Por que o futuro da TI é local e brasileiro
O Brasil deixou de ser apenas consumidor de tecnologia para se tornar um polo de infraestrutura própria. O crescimento do ecossistema de data centers nacionais Tier III transformou o país em referência regional em confiabilidade e disponibilidade.
Provedores brasileiros já competem com os grandes players globais, entregando a mesma performance, mas com baixa latência, suporte próximo e custos em moeda local.
Manter workloads no país assegura conformidade com a LGPD e reduz riscos de exposição jurídica e cambial. É uma combinação que dá às empresas soberania operacional e jurídica, algo que a infraestrutura global nem sempre oferece.
Nesse cenário, a EVEO se consolida como a maior empresa de servidores dedicados do Brasil e principal referência em private cloud. Com quatro zonas de cobertura Tier III e operação totalmente local, entrega infraestrutura sob medida para workloads críticos que exigem desempenho, segurança e previsibilidade.
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