Interrupções acontecem. Ataques, falhas de hardware e erros humanos são inevitáveis e o impacto depende do quanto sua empresa está preparada para reagir.
Muitas ainda confiam apenas no backup, sem perceber que replicação e disaster recovery complementam essa proteção e tornam a continuidade operacional possível.
Continue lendo para entender como essas três camadas se conectam para manter sua operação ativa, segura e preparada para imprevistos.
Por que essa diferença importa
Porque backup, replicação e disaster recovery resolvem problemas diferentes.
Quando uma empresa confunde os três, perde o controle sobre o tempo e o custo de recuperação.
- O backup protege os dados.
- A replicação mantém sistemas espelhados para reduzir impacto.
- O disaster recovery garante a retomada completa da operação.
IIgnorar essas diferenças significa correr o risco de ter cópias sem utilidade no momento crítico. Segundo a IBM, uma hora de inatividade custa mais de US$ 100 mil, e a Sophos aponta que 44% das empresas brasileiras foram vítimas de ransomware em 2023, com perdas médias de US$ 1,19 milhão.
Compreender essa distinção é o que garante previsibilidade e continuidade, não apenas armazenamento.
O que é backup e o que ele não faz?
O backup é a cópia de segurança usada para restaurar dados em caso de falha, exclusão ou ataque. É a base da proteção de informações, mas não garante continuidade.
Existem quatro tipos principais:
- Completo, que copia todos os dados de uma vez.
- Incremental, que salva apenas o que foi alterado desde o último backup.
- Diferencial, que registra tudo o que mudou desde a última cópia completa.
- Contínuo, que atualiza os dados em tempo real, reduzindo o risco de perda.
O backup não mantém o sistema ativo, apenas permite restaurar os dados depois da falha. Se o servidor cai, a operação continua parada até o fim da recuperação. Por isso, replicação e disaster recovery são indispensáveis para manter a disponibilidade.
Replicação: a base da continuidade
A replicação mantém uma cópia atualizada dos dados em outro ambiente, garantindo que a operação continue mesmo durante falhas. Enquanto o backup serve para recuperar informações, a replicação permite que o sistema permaneça ativo.
Quando o ambiente principal para de responder, entra em ação o failover, que transfere automaticamente as operações para o ambiente secundário.
Depois que o sistema original é restaurado, o failback sincroniza novamente os dados e devolve o processamento à origem, sem perda de informações.
Esses mecanismos reduzem o RPO (quanto de dado pode ser perdido) e o RTO (quanto tempo o sistema pode ficar indisponível), garantindo continuidade operacional.
Mesmo assim, a replicação não substitui o backup. Se um erro ou ataque atingir os dados de produção, a falha também será replicada. Por isso, backup e replicação são complementares: um protege, o outro mantém funcionando.
Disaster Recovery: o plano completo
O disaster recovery é o processo que restaura sistemas e dados após incidentes graves. Faz parte do business continuity planning e tem como objetivo reduzir o tempo de parada e manter a operação segura.
Existem três modelos principais: local, com estrutura própria; híbrido, que combina nuvem e ambiente físico; e DRaaS, executado por um provedor especializado.
Cada um varia em custo, tempo de resposta e nível de automação, mas todos buscam o mesmo resultado: retomar a operação rapidamente.
O disaster recovery é a opção mais completa. Ele integra backup e replicação em um mesmo plano. O backup garante a integridade dos dados, a replicação mantém a continuidade e o DR orquestra ambos para que a empresa suporte falhas graves como ataques de ransomware, quedas de energia ou desastres físicos.
Como escolher a estratégia ideal para sua empresa
A escolha entre backup, replicação e disaster recovery depende do quanto a sua operação pode parar sem causar prejuízo. Empresas com sistemas críticos, alta demanda de disponibilidade e exigências de compliance precisam combinar as três camadas.
O backup é suficiente quando o foco é apenas preservar dados.
A replicação entra em cena quando a continuidade é prioridade e o tempo de parada precisa ser mínimo.
Já o disaster recovery é indicado para ambientes que não podem falhar, unindo proteção, redundância e orquestração de retomada.
| Estratégia | Objetivo principal | Tempo de retomada (RTO) | Risco de perda (RPO) | Aplicação ideal |
|---|---|---|---|---|
| Backup | Restaurar dados após falhas | Horas ou dias | Alto | Dados não críticos e retenção legal |
| Replicação | Manter operação ativa durante falhas | Minutos | Baixo | Sistemas que exigem alta disponibilidade |
| Disaster Recovery | Retomar toda a infraestrutura após incidentes | Segundos a minutos | Muito baixo | Ambientes que não podem parar |
Antes de definir a estratégia, avalie o SLA, o orçamento e o impacto de cada minuto de inatividade. A integração dessas camadas garante continuidade operacional sem comprometer custo ou governança.
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