Planejar o futuro nunca foi uma tarefa fácil, e quando se trata de TI, as coisas ficam ainda mais interessantes. Em 2025, o cenário será dominado por um dilema: como continuar inovando com orçamentos mais apertados e um mercado incerto?
A boa notícia é que, apesar dos desafios econômicos, a tecnologia permanece como o motor do sucesso empresarial. Afinal, as empresas que conseguirem equilibrar o investimento certo em cloud, automação e infraestrutura estarão um passo à frente.
E se você está se perguntando por onde começar, não se preocupe. Vamos explorar, passo a passo, as melhores práticas para garantir que sua TI esteja pronta para 2025. Continue lendo!
Agora, vamos ao que realmente importa: onde você deve colocar seus investimentos de TI em 2025? Sabemos que as oportunidades são muitas, mas os recursos, nem tanto. Por isso, é vital priorizar áreas que trarão o maior retorno, não apenas em termos de tecnologia, mas também de impacto nos negócios.
Começando por uma das maiores despesas: pessoal. E não estamos falando apenas de contratar mais gente, mas de investir nas habilidades certas. Em 2025, a previsão é que 34,6% do orçamento de TI seja destinado à capacitação de equipes, com foco em tecnologias emergentes como IA e machine learning.
Para o próximo ano, o ditado "quem não acompanha, dança" nunca foi tão verdadeiro. Garantir que sua equipe esteja pronta para lidar com as novas demandas tecnológicas não é um luxo, é uma necessidade.
Além disso, o software continua sendo um devorador de orçamentos. Com 20,6% dos gastos de TI direcionados a essa área, o crescimento não vai parar por aí. De fato, 73% dos líderes de TI esperam aumentar os investimentos em software para garantir que suas empresas estejam sempre à frente, com soluções ágeis e inovadoras.
Mas cuidado: isso não significa gastar duas vezes pelo mesmo benefício. Uma das grandes armadilhas aqui é o acúmulo de dívidas técnicas e software redundante. Ou seja, ao mesmo tempo que você investe, é essencial também reduzir dívidas técnicas e otimizar o uso de software existente.
Então, resumindo, invista de forma inteligente e priorize o que vai mover o ponteiro do negócio. E, claro, lembre-se de manter a casa em ordem, eliminando o que não está trazendo valor. É isso que vai te diferenciar no próximo ano.
Quando se trata de infraestrutura em 2025, um dos grandes diferenciais será a escalabilidade. Com o mercado se transformando cada vez mais rápido, as empresas precisam de soluções que acompanhem esse ritmo.
E é aí que entra a adoção de infraestruturas cloud-nativas e escaláveis, que permitem que os sistemas cresçam (ou diminuam) conforme a necessidade. Esse tipo de flexibilidade não só garante que o negócio se mantenha ágil, mas também que ele opere de forma eficiente, seja para lidar com picos de demanda, novas iniciativas de inovação ou até mudanças de mercado.
Isso significa que, à medida que o negócio cresce, sua infraestrutura pode acompanhar esse crescimento de forma eficiente e sem custos excessivos.
Leia também: Escalabilidade de recursos: como a Cloud auxilia essa questão?
Além disso, uma infraestrutura escalável proporciona maior robustez. A capacidade de aumentar ou reduzir recursos sem afetar a operação garante menos interrupções e uma continuidade mais fluida, mesmo em momentos de mudanças rápidas.
Nesse contexto, a habilidade de adaptação é o que vai diferenciar negócios resilientes e preparados daqueles que enfrentam dificuldades para acompanhar o ritmo do mercado.
Planejar para 2025 significa garantir que a infraestrutura tecnológica esteja sempre pronta para suportar futuro, independentemente das incertezas do caminho.
Se você já está utilizando serviços de nuvem, provavelmente já ouviu falar de cloud sprawl. Esse fenômeno, que acontece quando os recursos de nuvem crescem de maneira descontrolada e sem governança, pode causar um verdadeiro pesadelo em termos de custos e gestão.
E em 2025, o controle desse descontrole será mais importante do que nunca.
Imagine que sua organização está espalhando recursos pela nuvem de diferentes provedores, sem uma gestão centralizada. O resultado? Custos inesperados, complexidade de gerenciamento e potenciais problemas de segurança e conformidade. Isso é o que chamamos de cloud sprawl.
A boa notícia é que existem maneiras eficazes de controlar isso, e a principal delas é adotar uma prática de FinOps (Financial Operations).
O FinOps oferece visibilidade clara dos gastos com nuvem, ajuda a identificar desperdícios e otimiza o uso de recursos. Pense nele como a ferramenta que transforma a nuvem de uma despesa imprevisível para uma operação bem organizada e eficiente.
“Com a inflação global projetada em 5,9% em 2025, muitas empresas precisarão cortar custos, e a otimização de recursos em nuvem será uma das áreas prioritárias” - Forrester
Para 2025, evitar o cloud sprawl será um dos desafios mais críticos para garantir que os orçamentos de TI não saiam do controle. Com uma boa governança de nuvem, combinada a ferramentas que monitoram e otimizam o uso de recursos, sua empresa pode aproveitar ao máximo o que a nuvem oferece, sem o risco de esgotar o orçamento com custos ocultos.
Leia também: FinOps — Como otimizar custos em cloud computing
Se há algo que toda empresa deseja em 2025, é fazer mais com menos. E é aí que a automação de infraestrutura entra em cena como um dos maiores trunfos.
Automatizar processos rotineiros não só reduz custos, mas também libera a equipe de TI para se concentrar em iniciativas mais estratégicas e de maior valor para o negócio. Em resumo, automação é sobre eficiência e inteligência operacional.
Pense em atividades como atualizações de sistemas, integração de dados e geração de relatórios. Todas essas operações podem ser automatizadas, garantindo que tudo aconteça de forma mais rápida, precisa e consistente. Menos mão de obra, menos erros, mais produtividade.
E mais, a automação traz agilidade para a empresa. Imagine poder escalar recursos automaticamente para atender a picos de demanda sem precisar adicionar novas pessoas à equipe. Isso não só reduz a necessidade de contratar mais gente, mas também permite que você faça ajustes na infraestrutura em tempo real, garantindo que a operação não sofra com gargalos ou sobrecarga.
Então, em 2025, a automação será uma peça fundamental para garantir que sua empresa continue a operar de forma eficiente e econômica. Ao reduzir a dependência de processos manuais e otimizar a infraestrutura, você pode liberar recursos valiosos para inovação e melhorias contínuas.
Entramos na era da AIOps, onde a inteligência artificial aplicada às operações de TI está revolucionando a forma como gerenciamos a infraestrutura.
Em 2025, a expectativa é que essa tecnologia continue ganhando terreno, ajudando as empresas a automatizar ainda mais processos e a melhorar a produtividade das equipes de TI.
Pense na quantidade de tempo que sua equipe de TI gasta hoje lidando com incidentes e problemas inesperados. Agora imagine uma solução que pode prever esses incidentes com base em padrões, corrigir problemas automaticamente e alertar a equipe apenas quando necessário.
É isso que a AIOps faz: ela transforma o gerenciamento de TI, de um processo reativo para um processo proativo, onde a equipe não está mais “correndo atrás do prejuízo”.
Além disso, a AIOps melhora a resposta a incidentes. Em vez de os profissionais de TI passarem horas identificando a causa raiz de um problema, a AIOps usa inteligência artificial para identificar anomalias, padrões e falhas comuns em questão de minutos, recomendando ou implementando correções em tempo real.
Isso não só aumenta a eficiência, mas também reduz o tempo de inatividade, o que, convenhamos, é fundamental para qualquer operação que não pode parar.
Para 2025, a adoção de AIOps não será apenas um diferencial, mas uma necessidade para empresas que buscam manter a competitividade e otimizar suas operações de TI. A capacidade de automatizar processos complexos, prever problemas e reduzir o tempo de resposta a incidentes pode ser a chave para um ambiente de TI mais estável e produtivo.
À medida que as demandas por inteligência artificial (IA) e computação em nuvem continuam a crescer, as empresas precisam de arquiteturas flexíveis que suportem essas cargas de trabalho dinâmicas.
Em 2025, a capacidade de rodar cargas de trabalho de IA em diversos ambientes — sejam data centers ou nuvem — será essencial para garantir que as operações permaneçam ágeis e escaláveis.
Uma arquitetura flexível permite que as empresas escolham o ambiente ideal para cada carga de trabalho. Isso significa que, em vez de se prender a um único ambiente, você pode distribuir suas operações conforme a necessidade.
Um processamento de IA pesado, por exemplo, pode ter um melhor desempenho em um servidor dedicado, enquanto cargas mais leves podem ser movidas para nuvem, conforme necessário. O foco é ter a capacidade de rodar a aplicação no lugar certo, na hora certa, otimizando o custo e a performance.
Uma arquitetura flexível não só oferece eficiência operacional, mas também proporciona resiliência. À medida que as exigências de TI mudam — seja por novos desenvolvimentos no mercado ou mudanças nas necessidades do cliente —, você estará preparado para se ajustar sem reestruturar todo o sistema.
Com o recente aumento nos preços de licenciamento — em alguns casos, até 500% após a aquisição da VMware pela Broadcom —, as empresas precisam ser mais estratégicas ao gerenciar suas licenças e a utilização de servidores para manter os custos sob controle.
A questão aqui é simples: muitos sistemas são implementados com mais capacidade do que realmente precisam, o que leva a uma utilização ineficiente dos recursos e, claro, desperdício de dinheiro.
Uma das melhores maneiras de lidar com isso é por meio de uma auditoria de licenciamento. Com uma visão clara de quantos servidores e licenças estão realmente sendo utilizados, as empresas podem ajustar sua infraestrutura para reduzir custos, sem comprometer a performance.
Outra estratégia crucial é o dimensionamento correto de máquinas virtuais (VMs). Isso envolve ajustar os recursos alocados para cada VM, consolidando cargas de trabalho quando possível, para maximizar a eficiência dos servidores e minimizar o desperdício.
Consolidar recursos pode significar unir várias cargas de trabalho subutilizadas em menos servidores, o que reduz a necessidade de novas aquisições e, consequentemente, de novas licenças.
Portanto, a otimização de licenças e servidores não só ajuda a reduzir os custos operacionais, mas também melhora a eficiência da sua infraestrutura, garantindo que você tenha os recursos necessários para crescer sem sobrecarregar o orçamento.
Em 2025, as empresas que desejam permanecer ágeis e eficientes terão que lidar com uma questão que muitas vezes é deixada de lado: a dívida técnica.
Ao longo do tempo, sistemas legados, infraestruturas isoladas e arquiteturas personalizadas acumulam-se, criando um fardo crescente de manutenção e ineficiência. Reduzir essa dívida técnica não é apenas uma questão de limpeza, mas uma estratégia essencial para melhorar a agilidade e garantir que a TI continue sendo uma força propulsora da inovação.
A dívida técnica se refere ao conjunto de compromissos e atalhos feitos ao longo do desenvolvimento e manutenção de sistemas que, com o tempo, se tornam uma barreira para o crescimento.
Isso pode incluir desde código desatualizado até infraestruturas que só servem a uma aplicação específica. O problema? Esses sistemas isolados e obsoletos geram altos custos de suporte e dificultam a implementação de novas tecnologias.
Uma solução comum para a redução da dívida técnica é a racionalização da infraestrutura, que envolve revisar toda a arquitetura de TI e identificar onde é possível consolidar, modernizar ou substituir componentes legados.
Embora essa ação exija um investimento inicial, os benefícios a longo prazo são claros: maior agilidade, redução de custos operacionais e uma infraestrutura mais fácil de manter e expandir.
“Líderes de TI em média planejam dedicar 30% de seus orçamentos para reduzir a dívida técnica em 2025, como parte de suas estratégias para aumentar a agilidade e eficiência” - Forrester
Além disso, reduzir a dívida técnica não apenas melhora a eficiência da infraestrutura, mas também libera recursos e tempo para focar em inovação e desenvolvimento.
Quando as equipes de TI não estão sobrecarregadas tentando manter sistemas antigos funcionando, elas podem dedicar mais energia a projetos que agregam valor real ao negócio, como novas iniciativas de IA ou melhorias em experiência do cliente.
Resumindo, 2025 será o ano de encarar a dívida técnica de frente. Racionalizar sua infraestrutura agora pode evitar grandes dores de cabeça e custos elevados no futuro.
Leia também: Como reduzir a complexidade da infraestrutura em nuvem
À medida que olhamos para 2025, o cenário de TI está mais dinâmico do que nunca. Para garantir que sua empresa esteja pronta para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que estão por vir, é fundamental ter uma estratégia sólida para infraestrutura e nuvem.
O planejamento cuidadoso, com foco em escalabilidade, otimização de custos e automação, vai diferenciar as empresas que prosperam daquelas que lutam para se manter competitivas.
Para o próximo ano, o sucesso no planejamento de TI dependerá de sua capacidade de equilibrar a inovação com a eficiência. Investir nas áreas certas, enquanto elimina ineficiências, permitirá que sua organização seja mais resiliente, flexível e pronta para o futuro.
Portanto, comece agora. Avalie sua infraestrutura, faça as otimizações necessárias e adote uma mentalidade proativa para garantir que sua TI não seja apenas um suporte para o negócio, mas um verdadeiro motor de crescimento e inovação.
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