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O que é Disaster Recovery?

Escrito por Redação EVEO | Oct 24, 2025 5:09:19 PM

Imagina que, num dia qualquer, o servidor principal da empresa cai. Tudo, e de repente, ninguém acessa mais o sistema, o faturamento trava, e o time de TI corre atrás do que deu errado. É nesse exato momento que muita gente descobre, do pior jeito, o que significa disaster recovery, ou melhor, o que significa não ter um plano de recuperação de desastres.

Mas o conceito vai muito além de simplesmente restaurar um backup. Disaster recovery, ou recuperação de desastres, é sobre garantir continuidade de negócios quando o improvável acontece. É a estratégia que define como sua infraestrutura vai reagir a uma falha crítica, seja uma queda de energia, um ataque cibernético ou até um erro humano. E, sim, esse último é mais comum do que parece.

Hoje, praticamente todas as empresas dependem de sistemas que não podem parar. E o custo da inatividade está cada vez mais alto.

De acordo com a Pesquisa de Custo de Indisponibilidade por Hora da ITIC (2024), 90% das médias e grandes empresas registram perdas superiores a US$ 300 mil por hora de inatividade. Em 41% dos casos, o impacto financeiro pode alcançar entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões por hora, em média.

O que realmente define um plano de recuperação de desastres?

Disaster recovery é o conjunto de procedimentos de recuperação, ou seja: o que você faz deveria fazer antes, durante e depois de um evento que paralisa parte da TI (física ou em nuvem).

Ter um backup é parte da equação, mas está longe de ser suficiente. Backup é só uma cópia dos dados. Recuperação de desastres é o processo completo de restaurar não só os arquivos, mas também os sistemas, as aplicações, a rede e o acesso dos usuários, tudo o que mantém o negócio de pé.

Um bom plano de DR estabelece dois parâmetros cruciais: RTO (Recovery Time Objective), o tempo máximo que a operação pode ficar parada, e RPO (Recovery Point Objective), o ponto até onde os dados podem ser recuperados sem comprometer o negócio. Traduzindo: quanto tempo e quantas informações você está disposto a perder?

Essas duas respostas moldam toda a estratégia. Uma operação bancária, por exemplo, talvez aceite perder no máximo alguns minutos de dados; já uma operação logística pode tolerar algumas horas. A partir daí, define-se a infraestrutura e os procedimentos de recuperação necessários para atingir esses objetivos.

Tá, mas o que muda entre backup e disaster recovery?

A confusão é comum. O backup serve para armazenar dados em outro local, é uma fotografia do momento. Já o plano de recuperação de desastres é um filme completo, com roteiro, elenco e direção. Ele prevê como e onde esses dados serão restaurados, em quanto tempo e de que forma a empresa continuará operando enquanto isso.

A EVEO, por exemplo, oferece o serviço de Disaster Recovery as a Service (DRaaS) que replica o ambiente da empresa em um data center secundário e garante failover externo praticamente instantâneo. Na prática, isso significa que, se o ambiente principal cair, o sistema “liga” automaticamente em outro ponto, e o negócio segue funcionando. O tempo de recuperação é menos de uma hora para workloads críticos, uma diferença brutal em comparação ao backup tradicional, que pode levar horas (ou dias) para restaurar um único terabyte de dados.

Por que agora é mais urgente do que nunca?

O cenário de ameaças mudou. A expansão da nuvem, a dependência de sistemas críticos e o aumento de ataques de ransomware colocaram o disaster recovery no centro das discussões de infraestrutura. Só no primeiro trimestre de 2025, o Brasil registrou mais de 315 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, segundo a Fortinet. E cada uma dessas tentativas tem potencial para comprometer dados e interromper operações inteiras.

Mas não é só sobre ataques. Falhas de hardware, desastres naturais e até quedas regionais de energia continuam sendo causas frequentes de downtime. E o problema é que, muitas vezes, as empresas percebem a importância do tema apenas quando o sistema já parou. Aí é tarde demais.

Implementar uma estratégia de DR é, antes de tudo, uma questão de maturidade operacional. É planejar o que fazer antes da crise, em vez de improvisar durante ela. E, sinceramente, todo time de TI que já passou por um incidente sabe: improviso custa caro.

Como funciona o Disaster Recovery na prática?

Pense em duas infraestruturas: a principal, que está rodando agora, e uma secundária, que fica “espelhando” tudo o que acontece. Em caso de falha, o sistema é automaticamente redirecionado para essa cópia: o famoso failover.

No modelo DRaaS, como o da EVEO, todo esse processo é automatizado e gerenciado por especialistas. A solução faz replicação contínua de dados e sistemas, garante a extensão das redes locais para que o ambiente alternativo funcione exatamente como o original e ainda realiza testes automatizados para validar se o plano realmente funciona. Isso elimina aquele cenário de “achamos que estava pronto, mas não testamos”.

O cliente não precisa se preocupar com scripts, replicação manual ou orquestração, tudo é gerenciado. E, o mais importante: tudo é testado. Porque, convenhamos, um plano de DR que nunca foi testado é quase o mesmo que não ter plano nenhum.

Um estudo da Vultus Cybersecurity Ecosystem revelou que 67% das empresas ainda não possuem processos estruturados para proteção digital, e 55% nunca implementaram monitoramento contínuo de ameaças.

O que acontece quando você não tem um plano?

O que acontece é o caos. Perda de dados, clientes insatisfeitos, contratos rompidos, impacto em reputação e, claro, prejuízo financeiro. A ausência de estratégias de recuperação não só compromete o presente, mas pode afetar a confiança do mercado e dos clientes no longo prazo.

Pior ainda: muitos negócios têm a falsa sensação de segurança porque “fazem backup todo dia”. Só que, quando chega a hora de restaurar, descobrem que o backup está corrompido, que o processo é lento ou que falta estrutura para colocar tudo de volta em pé.

A verdade é que um plano de disaster recovery não é luxo. É uma necessidade, e, cada vez mais, um diferencial competitivo.

E vale a pena?

Vale, e muito. O disaster recovery deixou de ser uma prática “de grandes corporações” para se tornar acessível via serviços em nuvem. E pensar nisso agora pode ser o que vai salvar a operação no futuro.

Empresas que se preparam não só reduzem o tempo de inatividade e o risco de perda de dados, mas também demonstram solidez e confiança ao mercado. E confiança, em TI, é tão valiosa quanto uptime.

A questão, no fim das contas, é simples: quando o inesperado acontecer, porque vai acontecer, sua empresa vai conseguir continuar operando? Se a resposta ainda é “não sei”, talvez seja hora de começar a montar seu plano de disaster recovery.

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