Depois da década da escalabilidade, vem a década da estabilidade.
Todo ciclo de inovação chega a um ponto em que a euforia cede espaço à maturidade.
E é exatamente onde estamos.
Os dados do State of the CIO 2025 ajudam a enxergar essa transição: depois de anos de expansão desenfreada, as empresas voltam a olhar para dentro, para o que sustenta a operação, garante previsibilidade e viabiliza o próximo salto.
Em 2026, a prioridade deixa de ser fazer mais, e passa a ser fazer certo. A nuvem amadurece, a IA se consolida e a infraestrutura volta ao centro da estratégia.
O que isso significa na prática e como essa virada redefine o papel da tecnologia nas empresas? Continue lendo.
A infraestrutura volta a ser estratégica
A corrida para “migrar tudo para a nuvem” perdeu força. Depois de anos perseguindo elasticidade e escala, as empresas começaram a perceber que a inovação só funciona quando a base aguenta o ritmo. E é isso que os números confirmam.
O relatório State of the CIO 2025 mostra que 82% das áreas de TI já lideram diretamente as iniciativas de inovação etransformação digital, um crescimento consistente em relação aos ciclos anteriores. E mais: 71% das empresas agora alinham suas estratégias à infraestrutura de IA e cloud, não ao contrário.
Mas o que isso significa na prática?
Que em 2026, empresas que continuarem tratando servidores, rede e cloud apenas como suporte técnico vão perder capacidade de decisão e velocidade de resposta.
As empresas que dominam sua base, com servidores sob medida, nuvem privada e alta conectividade, ganham previsibilidade, controle de custos e liberdade para inovar.
A corrida pela IA agora é corrida por poder computacional
Todo mundo quer falar de IA. Poucos têm estrutura para sustentá-la.
Antes de um algoritmo aprender, ele precisa de poder computacional, armazenamento veloz e redes capazes de responder em milissegundos. Sem isso, qualquer promessa de inteligência vira gargalo.
O State of the CIO 2025 mostra essa realidade: 42% das empresas já priorizam IA e machine learning em seus investimentos, e 68% dizem que a tecnologia já está transformando suas operaçõe.
Mas o dado que realmente entrega o bastidor é outro: 26% aumentaram os aportes em modernização de infraestrutura, sendo o terceiro maior motivo de aumento de orçamento de TI. Ou seja... Todo mundo quer IA, mas quase ninguém está pronto para o que ela exige.
E 2026 vai deixar isso escancarado. As empresas que tiverem servidores GPU otimizados, conexões de alta capacidade e data centers próximos ao consumo real vão sair na frente.
As que dependerem de infraestruturas distantes vão descobrir que a latência cobra caro, em custo, desempenho e competitividade.
A nova corrida não é por modelos de IA, é por capacidade computacional. Quem investir em performance e proximidade agora, opera no futuro.
Cloud sob nova lógica
A nuvem deixou de ser território de experimentação.
Depois de anos migrando tudo o que era possível, as empresas perceberam que crescer não basta se a operação não for previsível, integrada e sob controle.
O relatório State of the CIO 2025 reflete essa virada: só 19% das empresas ainda planejam novas migrações para a nuvem, enquanto a maioria passou a investir em integração e otimização dos ambientes já existente. A mensagem é clara: agora é hora de amadurecer.
Em 2026, cloud deixa de ser apenas tecnologia e passa a ser arquitetura de negócio. A escolha entre nuvem pública, privada ou híbrida depende menos de modismo e mais de propósito. O desafio deixa de ser “como migrar” e passa a ser “como operar melhor”.
Isso significa revisar estruturas, integrar sistemas e garantir que o ambiente em nuvem ofereça eficiência, previsibilidade e intencionalidade, os três termos que vão guiar o próximo ciclo da cloud corporativa.
O real peso da IA no orçamento
Depois da euforia, vem a conta. As empresas já entenderam que IA não é um projeto, é uma linha fixa no orçamento. E o problema é que pouca gente sabe o que realmente está comprando.
42% das empresas priorizam IA e machine learning, mas só 45% tratam o tema como estratégico. A maioria ainda investe no escuro, sem clareza sobre retorno, modelo de governança ou capacidade interna.
80% dos CIOs agora respondem diretamente pela implantação de IA, e 68% já veem mudanças reais nas operações. Mas o entusiasmo esbarra no básico: 38% das empresas não conseguem contratar profissionais de IA/ML, o que transforma parte desses investimentos em promessas paradas.
Em 2026, a diferença não será entre quem tem IA e quem não tem, mas entre quem entende o que está financiando. A pergunta deixa de ser “quanto investir em IA?” e passa a ser “como garantir que esse investimento realmente entrega inteligência?”.
A nova agenda de valor
Monetização de dados (38%), compliance (35%) e experiência do cliente (35%) são as três prioridades que definem o ciclo de 2025 e que devem ganhar ainda mais peso em 2026.
Na prática, esses três vetores revelam algo maior: as empresas estão tentando recuperar confiança e previsibilidade depois de anos crescendo sem estrutura.
O que está em jogo não é só gerar receita com dados, mas garantir que esses dados sejam íntegros, rastreáveis e protegidos. Não é apenas cumprir compliance, mas provar para reguladores, parceiros e clientes, que a operação é sustentável.
Já a experiência do cliente, hoje, não é mais UX bonito: é garantia de continuidade, de performance e de resposta sob qualquer carga.
Essa convergência cria um novo eixo de valor corporativo: estabilidade como diferencial competitivo. Em 2026, as empresas mais valiosas não serão as que prometem inovação constante, mas as que conseguem operar sem surpresa, transformando infraestrutura, segurança e dados em uma só estratégia de confiança.
Conclusão: o que esperar para 2026?
2026 não será o ano das grandes promessas tecnológicas, mas o da execução consciente.
Infraestrutura, IA e cloud deixam de ser apostas isoladas e passam a formar o tripé que sustenta crescimento real.
Empresas que tratam tecnologia como custo vão continuar correndo atrás. As que tratam como estratégia de sustentação vão liderar. Inovação sem base não escala, e escala sem controle não dura.
Na EVEO, essa visão já é prática. Com data centers Tier III no Brasil, cloud sob medida e GPUs dedicadas sob demanda, ajudamos empresas a transformar previsibilidade, desempenho e controle em vantagem competitiva.
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