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    Essa pergunta parece simples, mas a resposta quase nunca é. Quem já pediu mais de um orçamento sabe: os valores podem variar bastante (e não é só pelo tamanho do rack).

    Na prática, o colocation envolve muito mais do que espaço, energia e internet. O que está sendo contratado é uma infraestrutura de TI completa, com padrões diferentes de entrega, suporte, disponibilidade e segurança.

    Este conteúdo não é sobre tabelas de preço. É sobre entender o que compõe esse custo, por que ele muda tanto entre fornecedores e o que realmente deve ser considerado na hora de comparar propostas.

    Colocation é muito mais do que espaço físico

    À primeira vista, colocation pode parecer só isso: alugar um espaço em rack dentro de um data center. Um lugar com energia, internet e pronto. Mas não é bem assim.

    Essa leitura simplificada deixa de lado tudo que o colocation realmente representa. Ele é parte da estrutura crítica que sustenta a operação. Principalmente quando a empresa não pode se dar ao luxo de parar.

    Na prática, você está movendo servidores para um ambiente controlado, com climatização dedicada, energia redundante, conectividade robusta e segurança em todos os níveis. Tudo funcionando de forma contínua, o tempo todo.

    Não é só sobre onde o servidor está instalado. É sobre como ele opera. E com que confiabilidade. Em qualquer cenário onde o tempo de inatividade custa caro, colocation se torna uma escolha estratégica para garantir a continuidade das operações.

    Além disso, ele libera a equipe de TI para o que realmente exige atenção. Em vez de apagar incêndios com energia, refrigeração ou acesso físico, ela pode focar naquilo que impulsiona o negócio.

    Se a sua operação é crítica, o ambiente também precisa ser. É isso que o colocation oferece: estabilidade, previsibilidade e suporte, sem espaço para improviso.

    O que realmente compõe o preço colocation?

    A pergunta quanto custa colocation parece simples, mas a resposta depende de vários fatores. Não é só sobre o espaço ocupado no data center.

    O preço colocation reflete o que está por trás da infraestrutura: tudo o que mantém os servidores rodando com estabilidade e segurança, dia e noite. Os principais componentes são:

    • Tamanho e tipo do espaço
      Quanto maior o ambiente (U, rack, cage), maior o custo. O formato também muda conforme a necessidade de isolamento ou segurança extra.

    • Energia elétrica provisionada, com redundância
      Você paga pela capacidade garantida, não pelo consumo em si. Isso inclui toda a estrutura de suporte como UPS e geradores.

    • Sistemas de resfriamento ativos
      Climatização técnica funcionando sem parar, dimensionada de acordo com a densidade térmica do seu ambiente.

    • Conectividade com operadoras, nuvem e internet
      Pode envolver trânsito IP, links dedicados, portas físicas e integração com ambientes externos.

    • Segurança física e lógica
      Acesso controlado, câmeras, sensores, além de proteções de rede como firewall e segmentação.

    Alguns provedores ainda oferecem apoio técnico físico dentro do data center, com serviços como remote hands, ativação hands-on e até troca de peças feita pela própria equipe local. Esse suporte evita deslocamento da equipe de TI e agiliza qualquer intervenção.

    Energia: o custo que mais pesa 

    Quando se fala em energia elétrica, muita gente pensa em consumo mensal. Mas no colocation, o custo está na capacidade contratada, e não no que o servidor consome dia a dia.

    Essa capacidade é definida em kVA (quilovolt-ampere). É uma unidade que representa a potência disponível para os seus equipamentos.

    Na prática, você informa ao data center quantos kVA precisa, e ele garante essa carga elétrica reservada exclusivamente pra você. Isso exige estrutura robusta. Estamos falando de:

    Nobreaks para segurar qualquer oscilação
    Geradores que assumem automaticamente em caso de falha
    • Linhas redundantes para garantir alta disponibilidade

    Mesmo que seus servidores não usem tudo o tempo todo, o espaço precisa estar pronto para isso. Esse tipo de provisionamento tem um custo fixo. E geralmente é o item mais pesado da conta. É o que mantém tudo funcionando mesmo quando a cidade inteira apaga.

    Conectividade: o que ninguém vê, mas sente

    Se a energia mantém o servidor ligado, a rede é o que faz ele funcionar para o resto do mundo. E no colocation, conectividade de verdade tem impacto direto no custo.

    A estrutura de rede de um data center é construída para oferecer alta velocidade, baixa latência e rotas estáveis. Essa rede já é redundante por padrão, com caminhos distintos para evitar falhas.

    O que varia entre contratos — e impacta diretamente no valor — são os recursos conectados ao seu ambiente:

    Capacidade do link de internet (como 100 Mbps, 1 Gbps, 10 Gbps ou mais)
    Tipo de trânsito IP (compartilhado ou dedicado)
    Cross-connects, para integrar com outros ambientes ou nuvens públicas
    Blocos de IPs públicos, geralmente com um /29 incluso. Quantidades maiores podem ser contratadas

    Esses recursos definem a performance da sua conectividade. E sim, quanto maior a velocidade e mais exigente o perfil de uso, maior o custo.

    Suporte técnico e colocation gerenciado

    Em muitos data centers, a entrega termina quando o rack está energizado e conectado. Mas alguns vão além. No modelo de colocation gerenciado, o suporte físico também faz parte do pacote e muda bastante a rotina da operação.

    A equipe de TI do data center assume tarefas que normalmente ficariam nas suas mãos, mesmo sendo simples. O que entra nesse escopo:

    Ativação hands-on: instalação dos equipamentos, cabeamento e montagem
    Remote hands 24 horas por dia: liga/desliga, troca de cabos ou de peças
    • Suporte local disponível sete dias por semana, sem depender de deslocamento da sua equipe
    SLA com execução, e não só resposta

    Esse tipo de serviço tira fricção do dia a dia. Resolve o que é físico, urgente e recorrente, sem que você precise estar lá. Quando a operação é sensível a qualquer interrupção, poder contar com esse apoio faz a diferença.

    Colocation não se escolhe só pelo preço

    Quando alguém pergunta quanto custa colocation, a resposta mais comum é: depende. E agora você já sabe por quê.

    O valor varia de acordo com o espaço, a energia elétrica, a conectividade, o nível de suporte e até com o padrão do data center. Um ambiente com certificação Tier III, por exemplo, não custa o mesmo que uma estrutura simplificada. E serviços de colocation com atendimento local, SLA real e apoio técnico constante entregam muito mais do que um rack com link.

    A comparação, então, não pode ser só de números. Precisa considerar o risco que sua empresa está disposta a assumir — e o quanto vale poder contar com estabilidade, continuidade e suporte, todos os dias, o tempo todo.

    Preço colocation é importante, claro. Mas o que pesa mesmo é o que vem junto com ele.

    Se você está procurando uma solução de colocation que permita à sua equipe de TI focar no que realmente importa, sem se preocupar com a gestão física da infraestrutura, fale com nosso time e conheça o colocation gerenciado da EVEO.