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    Com o dólar nas alturas, muitas empresas estão reavaliando onde armazenam seus dados. A repatriação de dados — ou seja, trazer os dados de volta para uma infraestrutura local ou nacional — está ganhando força como uma alternativa que promete mais estabilidade financeira e segurança.

    A ideia é simples: menos dependência do câmbio e mais controle sobre custos e conformidade. E não é apenas uma questão de economia. Repatriar dados pode dar à empresa mais autonomia, menos dor de cabeça com regulações externas e ainda fortalecer a proteção das informações sensíveis.

    Se você está considerando essa mudança, confira as principais vantagens e os pontos de atenção na hora de trazer seus dados para mais perto. Continue lendo!

    O que é a repatriação de dados?

    A repatriação de dados é, em resumo, a ideia de trazer os dados que estão na nuvem pública de volta para provedores de nuvem nacionais ou infraestruturas próprias. Esse conceito, também conhecido como repatriação digital, tem ganhado força especialmente em tempos de alta do dólar e instabilidade cambial.

    A lógica por trás dessa estratégia é simples: com os dados mais próximos, a empresa ganha mais controle sobre os custos da nuvem e reduz a exposição às flutuações cambiais. Para muitas empresas, essa é uma alternativa para fugir da “montanha-russa” dos preços da nuvem internacional.

    Além do controle financeiro - um dos principais motivos para a repatriação - há outros benefícios importantes, como maior segurança e conformidade com regras locais, já que os dados ficam sob uma proteção mais direta. Resumindo, a repatriação oferece uma solução prática para quem busca mais previsibilidade nos gastos com nuvem sem perder eficiência operacional.

    Alta do dólar e variação cambial: como isso impacta o custo da nuvem?

    Quando o dólar sobe, a conta de TI também cresce. Isso ocorre porque muitos contratos de serviços de nuvem são cobrados em moeda estrangeira, fazendo com que empresas locais paguem mais pelas mesmas operações.

    A variação cambial tende a transformar o orçamento de tecnologia em um desafio imprevisível, já que flutuações no câmbio afetam diretamente os custos operacionais. Mesmo um pequeno aumento no dólar pode gerar um crescimento significativo na fatura mensal da nuvem, comprometendo a previsibilidade financeira.

    Para muitos gestores, essa volatilidade cambial e a dependência de fatores externos representam um fator de risco, pois tornam difícil planejar os gastos de longo prazo e pressionam a empresa a repensar suas estratégias e investimentos.

    Benefícios da repatriação digital 

    Com a alta do dólar, repatriar dados se torna uma estratégia cada vez mais atraente para empresas de todos os tamanhos. A repatriação digital traz vantagens que vão além da economia, fortalecendo a segurança, a conformidade e a flexibilidade no gerenciamento de dados. 

    1. Redução de custos a longo prazo

    Apesar dos custos iniciais associados à migração, a repatriação digital permite uma significativa redução de custos a longo prazo

    Ao repatriar dados, as empresas conseguem cortar gastos recorrentes ligados à manutenção de infraestruturas de armazenamento no exterior. Essa mudança gera economias, como taxas de serviço, suporte e manutenção, além de reduzir despesas com a adaptação a regulamentos internacionais.

    Leia também: FinOps — Como otimizar custos em cloud computing

    2. Soberania e conformidade com dados locais

    Manter dados no país garante soberania de dados, permitindo operar sob as regulamentações e leis locais. Isso facilita o cumprimento de normas de conformidade e fortalece a segurança, reduzindo riscos associados a ambientes de armazenamento internacionais.

    3. Segurança reforçada no armazenamento de dados

    Armazenar dados em servidores nacionais oferece um nível adicional de proteção. A repatriação dos dados reduz a exposição a ameaças externas e proporciona um armazenamento mais seguro, distante de possíveis instabilidades políticas ou jurídicas em outros países.

    4. Flexibilidade no gerenciamento de dados

    Ter os dados em data centers locais permite um gerenciamento mais direto e flexível. As empresas podem ajustar sua infraestrutura de TI conforme necessário, sem as limitações de servidores estrangeiros, adaptando-se rapidamente às novas demandas do mercado e alinhando o gerenciamento de dados aos objetivos estratégicos.

    5. Menor latência, maior resiliência e suporte local

    Armazenar dados em um data center nacional oferece ganhos em latência e resiliência. A proximidade física dos dados melhora a velocidade de acesso, proporcionando uma experiência de uso mais eficiente para as operações diárias.

    Além disso, a infraestrutura local é frequentemente mais resiliente a problemas de conectividade internacional. Com suporte local, as empresas também têm a vantagem de resolver questões técnicas de forma mais rápida e personalizada, garantindo continuidade e eficiência.

    Quero repatriar minha infraestrutura, e agora?

    Se você decidiu repatriar sua infraestrutura, está no caminho certo para obter mais controle sobre os dados e reduzir a exposição ao câmbio. No entanto, essa mudança exige um planejamento cuidadoso para que a migração seja eficiente e os dados estejam seguros do início ao fim.

    1. Planejamento estratégico

    A primeira etapa é um planejamento detalhado que envolve entender o volume de dados e as cargas de trabalho que serão migradas. Esse planejamento inclui a definição e avaliação da infraestrutura local necessária para suportar a operação. 

    2. Escolha de um provedor confiável

    A escolha de um provedor de confiança pode facilitar a repatriação ao oferecer experiência técnica, ferramentas de segurança e suporte especializado. Um parceiro qualificado ajuda a minimizar riscos durante a migração de dados e a otimizar o processo, garantindo que todas as etapas sejam executadas de forma segura.

    3. Transferência segura dos dados

    Durante a transferência de dados, é fundamental garantir a segurança e a continuidade das operações. Ferramentas de criptografia e métodos seguros de transferência reduzem riscos, protegendo as informações enquanto elas são movidas para o data center local.

    4. Ambientação e integração dos dados

    Assim que os dados chegam ao novo ambiente de computação em nuvem, eles entram na fase de configuração e integração com os sistemas da empresa. Esse ajuste garante que a infraestrutura local se alinhe completamente às operações, permitindo uma continuidade sem interrupções.

    5. Gerenciamento e otimização contínua

    Após a migração, o gerenciamento de dados locais é essencial para manter a eficiência da nova infraestrutura. Monitorar e otimizar o desempenho dos sistemas ajuda a garantir que a repatriação traga os benefícios esperados e que a operação se mantenha eficiente a longo prazo.

    Com essas etapas bem definidas, a repatriação de infraestrutura se torna um processo controlado e seguro, possibilitando que a empresa alcance mais segurança e controle em seu ambiente de TI local.

    Repatriar a infraestrutura ou não?

    Decidir entre repatriar dados ou permanecer na nuvem envolve considerar diversos fatores, como o custo da nuvem, a necessidade de controle de dados e a segurança que a infraestrutura local oferece. A repatriação de dados pode ser uma solução eficaz para empresas que buscam maior estabilidade financeira e controle total sobre seus dados, especialmente em cenários de variação cambial e alta do dólar.

    Essa escolha exige uma análise cuidadosa dos benefícios e desafios, pois cada empresa possui necessidades e prioridades específicas. Se a redução de custos a longo prazo e uma gestão de dados mais segura e local são suas metas, a repatriação é uma estratégia que vale a pena avaliar.

    Pronto para dar o próximo passo? A EVEO pode ajudar a estruturar essa transição, garantindo uma repatriação eficiente e personalizada para as necessidades da sua empresa. Agende um papo com um dos nossos especialistas e traga seus dados de volta para casa.