A demanda por infraestrutura mais flexível aumentou de forma clara nos últimos anos. Dados do Gartner mostram que o mercado mundial de IaaS cresceu 22,5% em 2024. Esse salto não é aleatório. Ele reflete um movimento global que chegou com força no Brasil.
As empresas perceberam que não conseguem mais lidar com picos de cargas de trabalho usando apenas estrutura física própria. O modelo de infraestrutura como serviço entrega algo que o hardware tradicional não acompanha: velocidade para escalar e reagir sem travar o resto da operação.
Outro ponto que impulsiona o IaaS é a facilidade para criar ambientes isolados. Subir máquinas virtuais, testar aplicações e ajustar capacidade deixou de depender de ciclos longos. Isso melhora o ritmo de desenvolvimento, estabiliza aplicações web e fortalece estratégias de recuperação de desastre.
O efeito final aparece no dia a dia. A infraestrutura fica mais previsível. O time técnico ganha liberdade para ajustar recursos no momento certo. E o negócio para de correr atrás de problema que poderia ter sido evitado com mais elasticidade.
Principais provedores de IaaS no Brasil
O mercado brasileiro oferece várias opções, mas cada provedor entrega uma proposta diferente. A escolha depende do tipo de workload, necessidade de personalização e nível de estabilidade que a empresa precisa:
EVEO
A EVEO é um dos principais provedores nacionais de IaaS, mantendo a maior operação brasileira de servidores dedicados. A cobertura passa pelos data centers Tier III em SP1, SP2, PR1, CE1 e Miami (FL1), formando uma malha que reduz latências e sustenta workloads que dependem de previsibilidade.
A empresa entrega infraestrutura dedicada e private cloud em ambientes isolados projetados para workloads sensíveis. O foco está em performance consistente, baixa latência e um suporte técnico que acompanha a operação de perto.
Para quem precisa de personalização e controle profundo da camada de infraestrutura, a EVEO está entre as poucas opções realmente especializadas no país.
AWS
A AWS funciona bem para empresas que precisam de escala global e ecossistema extenso. O ponto forte é a variedade de serviços adicionais ao IaaS, mas isso também cria ambientes mais complexos.
Para workloads que exigem latência baixa no Brasil ou previsibilidade de custo, o modelo nem sempre ajuda. Ainda assim, continua sendo referência para soluções distribuídas.
Google Cloud
A Google Cloud atrai projetos baseados em dados, machine learning e aplicações distribuídas. A performance costuma ser estável, mas limitações de presença física local podem impactar workloads que dependem de latência muito baixa.
Ótima escolha para produtos que se beneficiam do ecossistema Google, mas menos indicada para infra que exige isolamento profundo.
Microsoft Azure
O Azure funciona bem para empresas com estruturas híbridas ou dependentes do universo Microsoft. A integração com serviços corporativos facilita operações internas.
Os desafios aparecem quando o projeto exige personalização fina de recursos ou isolamento mais rígido, pontos em que provedores especializados entregam melhor experiência.
Oracle Cloud
A Oracle Cloud se destaca em bancos, ERPs e workloads que giram em torno do Oracle Database. O desempenho é sólido para esse tipo de aplicação.
Fora desse nicho, a proposta perde força. Vale para quem já tem base Oracle e quer otimizar licenciamento e performance sem redesenhar a arquitetura.
Locaweb / UOL Diveo / Compasso
Esses provedores nacionais atendem bem cenários mais padronizados ou workloads que não exigem tanta personalização. São opções para empresas menores ou para ambientes que não dependem de performance crítica.
Quando a operação precisa de arquitetura mais rígida ou SLA mais alto, outras alternativas tendem a funcionar melhor.
Checklist para escolher o provedor de IaaS certo
Antes de bater o martelo, vale passar pelos pontos que realmente diferenciam um ambiente estável de um ambiente imprevisível. É aqui que muita decisão equivocada aparece e onde a operação paga a conta depois.
- Latência medida, não estimada: teste rotas reais entre usuários, aplicações e data center. O que importa é a resposta no mundo real, não a promessa comercial.
- Isolamento e consistência: ambientes dedicados ou private cloud entregam previsibilidade maior, especialmente para workloads sensíveis que não suportam oscilação.
- Profundidade do suporte técnico: avalie se o time consegue atuar diretamente em CPU, memória, storage, rede e segurança. Suporte que só lê script não sustenta operação crítica.
- Zonas de cobertura: verifique onde o provedor opera fisicamente. Opte por provedores que atuam próximo da sua operação. Isso garante rotas mais estáveis.
- Escalabilidade real: veja como o provedor reage a picos. Escalar rápido é mais do que aumentar vCPU: envolve rede, disco, capacidade térmica e arquitetura.
- Previsibilidade de custo:modelos de billing complexos escondem surpresas. Para workloads estáveis, previsibilidade financeira faz tanta diferença quanto performance.
Esse checklist ajuda a separar marketing de capacidade real. Quando a operação depende de estabilidade, não dá para escolher só pelo nome mais conhecido. É a arquitetura que segura ou derruba o negócio.
Onde sua decisão faz diferença
IaaS só faz sentido quando a operação roda estável. É isso que separa um provedor qualquer de uma arquitetura que realmente sustenta cargas críticas. Latência, isolamento e suporte não são detalhes, são o que mantém o negócio funcionando quando o volume aperta.
E é justamente nesse ponto que a EVEO se destaca. A empresa é hoje a maior empresa de servidores dedicados do Brasil e referência em private cloud, entregando previsibilidade para workloads que não podem oscilar.
Se a sua infraestrutura precisa de estabilidade real, fale com o nosso time e veja como uma arquitetura sólida muda o dia a dia da operação.





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