Por que empresas brasileiras escolhem mal a infraestrutura de TI?
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Você já parou para pensar por que ainda é comum ver empresas que gastam milhões com tecnologia e, no fim, operam com lentidão, quedas e retrabalho? A culpa? Normalmente cai sobre “o sistema”, “a nuvem”, “a equipe de TI”. Mas o problema é outro: gestão da infraestruturamal feita. Ou, pior, decisões guiadas por uma única métrica: quanto custa.
A cultura do “quanto menos gastar, melhor”
Vamos ser sinceros: no Brasil, falar em investimento de TI é quase sinônimo de justificar custo. Com o dólar nas alturas e o orçamento cada vez mais apertado, o discurso padrão é “reduzir despesa de tecnologia”. E aí nasce o erro: empresas começam a escolher infraestrutura como quem compra pelo preço do frete, não pela entrega.
O problema é que TI não é commodity. Um ambiente mal dimensionado pode parecer barato no início, mas sai caro quando o negócio cresce e a infraestrutura não acompanha. E pior: a equipe de TI vira bombeiro de crise, resolve gargalo aqui, queda ali, perda de performance acolá.
Isso é sintoma de más escolhas: infraestrutura cara de manter, difícil de escalar e mal planejada desde o início.
Imagine uma empresa que decide sair da nuvem pública para uma hospedagem mais barata, sem calcular latência, segurança ou suporte. No papel, o custo mensal cai. Na prática, o site fica instável, o sistema trava em horário de pico, e a equipe passa o dia “reiniciando serviço”. O barato saiu caro.
Gestão de infraestrutura é o que evita esse tipo de cilada. Ela garante que a TI seja planejada com base em indicadores de negócio, não apenas em preço. E isso envolve decisões sobre capacidade, disponibilidade, continuidade e, principalmente, custo-benefício de longo prazo.
O erro clássico: tratar infraestrutura como custo, não como estratégia
E o resultado disso é previsível: sistemas subdimensionados, downtime recorrente, e aquela sensação constante de que “a empresa cresceu, mas a TI ficou pra trás”.
Um levantamento da Datacenter Dynamics (2025) mostrou que 68% das empresas brasileiras já adotaram IA, mas metade delas diz não ter infraestrutura adequada para suportar as novas cargas de trabalho. É a prova de que o problema não é adotar tecnologia nova, e sim fazer isso em cima de um alicerce instável.
Gestão de infraestrutura não é só TI, é inteligência de negócio
Fazer uma boa gestão não é “monitorar servidor” ou “abrir chamado”. É pensar estrategicamente. É entender onde a empresa quer chegar e desenhar uma infraestrutura que cresça junto.
Isso inclui:
Planejar capacidade para não travar quando o negócio escalar.
Mapear dependências para reduzir risco de indisponibilidade.
Automatizar rotinas críticas (porque apagar incêndio é caro).
Mensurar desempenho em indicadores reais (latência, uptime, custo por workload).
Quando a gestão é madura, as decisões de investimento deixam de ser baseadas em achismo e passam a ser baseadas em dados. E o custo, curiosamente, passa a ser consequência, não meta.
O custo invisível das más escolhas
Toda empresa tem uma história dessas: o servidor barato que caiu no meio do lançamento, o backup que não restaurou, o storage “temporário” que ficou 3 anos no ar. Esses erros não aparecem no orçamento, mas corroem resultados.
A obsessão por cortar custo gera economia imediata, mas destrói eficiência e previsibilidade. É como trocar o motor por um menor pra economizar combustível, e depois se surpreender porque o carro não sobe ladeira.
Como corrigir o rumo?
Quer uma dica simples? Comece com perguntas incômodas:
A infraestrutura atual está ajudando ou atrapalhando o negócio?
O custo que parece baixo agora vai se manter quando dobrarmos de tamanho?
Temos visibilidade real de onde o dinheiro de TI está indo?
As decisões são guiadas por métricas de performance ou por “quanto custa no mês”?
Se você não souber responder a todas, já há um bom motivo pra revisar sua gestão.
Um novo olhar: custo inteligente, não custo baixo
Quando a infraestrutura é bem gerida, ela não precisa ser a mais cara, precisa ser a mais certa. O barato demais, no fim, é o que custa mais caro: o tempo perdido, as falhas não previstas, a falta de escalabilidade.
E aqui entra o papel da EVEO: ajudar organizações a enxergar infraestrutura não como despesa, mas como base estratégica para crescimento. Com soluções de Nuvem Privada, Servidores Dedicados e Disaster Recovery, a EVEO entrega performance, previsibilidade e suporte local, exatamente o que falta quando se escolhe só pelo preço.
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