A migração da rede para a nuvem, quando envolve a implantação em aplicações e nuvens públicas, pode deixar um rastro complicado de fontes de dados. Ao contrário das topologias de rede física do passado, a rede em cloud computing é virtualizada e altamente automatizada.
A questão é que muitas empresas não têm informações sobre como usar os recursos da nuvem. Sem mencionar que podem ocorrer erros ao implantá-los rapidamente.
Em muitos casos, escolhas ruins de configuração podem levar a ineficiências devido à antiga noção de que se pode “sempre voltar e consertar as coisas”. Infelizmente, não há tempo a perder.
Neste post, descubra quais são as 5 maiores falhas quando o assunto é a implantação de rede em nuvem.
Quando as organizações têm suas redes em silos, elas podem duplicar seus processos e manter os serviços de DNS (Domain Name System) separados. Um DNS corresponde ao nome de domínio de um site a um endereço IP. As organizações pagam mais por serviços de DNS duplicados em vez de combiná-los em um sistema compartilhado.
Outra questão comum é tornar uma aplicação dependente de um serviço DNS específico que desaparece. As cargas de trabalho em cloud computing podem ter sido movidas, causando dependências não identificadas.
Ao implantar sua rede na nuvem pública, você deseja evitar a criação de um conjunto confuso de interdependências, o que pode causar interrupções. Evite sobreposições e duplicações enquanto mantém a higiene adequada no desenvolvimento de software.
Ao migrar para a nuvem sua infraestrutura de rede, evite aumentar a latência por meio de hairpinning, ou seja, um gargalo em que o tráfego de rede é enviado de volta na direção em que veio.
Isso envolve um serviço que se comunica por um longo caminho – em vez de um curto, rápido e conveniente. O hairpinning pode ocorrer devido à configuração incorreta do roteamento IP, resultando em uma fatura cara de transferência de dados para a cloud computing.
Ainda pode acontecer de uma equipe de DevOps mover um servidor de aplicações para a nuvem pública, porém, o front-end está na Web e o banco de dados em um data center legado.
Esse exemplo traz uma queda no desempenho e um aumento nos custos. As solicitações da Web levam a uma cadeia de chamadas e navegação extra de interconexões, que são conexões entre duas redes.
Quando a sua empresa envia dados desnecessariamente na nuvem pública de uma região geográfica para outra, ela paga muito mais por gigabyte pela transferência de dados entre regiões.
O provedor de nuvem naturalmente incorre em mais custos e, portanto, repassa esses valores para quem os utiliza. Para evitar esse problema:
Os desenvolvedores de aplicações em nuvem, geralmente, usam serviços como o S3, SNS ou Route 53, que são convenientes e fáceis de implantar. Nesse sentido, são acessíveis à internet usando intervalos de endereços IP que representam serviços executados em uma única região.
Quando os engenheiros de nuvem criam novas VPCs (Virtual Private Clouds), eles também devem configurar regras de roteamento que determinam como o tráfego será encaminhado para destinos não locais.
O tráfego vinculado à internet sempre segue uma rota padrão que aponta para um dispositivo de gateway. O tráfego que cruza esse dispositivo é definido como tráfego de saída da internet e os serviços de nuvem pública cobram uma taxa por ele, mesmo que não seja necessário que o tráfego saia da nuvem.
Felizmente, a maioria dos provedores de nuvem pública lançou novos recursos, comumente chamados de “serviços de endpoint”, projetados para manter esse tráfego, reduzindo, assim, os custos de transferência de dados e os riscos de segurança associados ao envio de tráfego pela internet.
Os serviços de endpoint permitem que os usuários configurem interfaces de rede local com endereços IP privados dentro de suas sub-redes VPC. Essas interfaces atuam como proxies para qualquer tráfego destinado aos serviços configurados no endpoint. O resultado é que o tráfego permanece local, privado e tem preços de saída mais baixos.
Reduzir o tráfego de saída desnecessário é importante. No entanto, se você fornecer um serviço digital baseado em nuvem, em algum momento, o tráfego sairá para os usuários. É importante procurar maneiras de reduzir esses custos também.
Considere alternativas para implantar suas aplicações usando uma saída de internet padrão. Elas incluem o uso de redes de entrega de conteúdo (CDN), que armazenam em cache os objetos solicitados com frequência e economizam dinheiro.
As CDNs também reduzem a latência e aumentam o desempenho. Além disso, considere empacotar objetos grandes em uma aplicação em vez de em uma rede. Roteie o tráfego da internet por interconexões de nuvem para o ponto de presença (PoP) para economizar dinheiro em trânsito IP. Um PoP é um ponto de acesso à rede.
A cloud computing facilita a implantação de aplicações dimensionadas horizontalmente. Nesse caso, pode ser fácil acreditar que grande parte da rede dentro da nuvem pública é automatizada ou mesmo invisível.
Embora haja alguma verdade nisso, o fato é que os provedores não gerenciam a rede em seu nome. Em última análise, a sua empresa é responsável pela rede na nuvem.
O ideal é tornar as redes em nuvem pública observáveis e ter as ferramentas necessárias para identificar custos e problemas de desempenho, o que facilita a exploração de alternativas. Ao evitar esses erros, você terá uma migração para a nuvem com custos mais baixos e maior desempenho.
Você tem o parceiro certo de infraestrutura em nuvem? Quando o assunto é investimento em tecnologia, contar com soluções de ponta é fundamental.