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Latência de redes: o que é e como melhorar a sua conexão?

Escrito por Vicente Neto | Dec 19, 2024 3:00:00 AM

Quem lida com a internet certamente sabe o que é latência em redes. Mesmo quem não é profissional no assunto, lida com esse problema diariamente. Porém, se você trabalha no departamento de TI de uma empresa, certamente quer encontrar um serviço rápido e estável.

Então, se esse é seu objetivo, continue lendo este post. Entenda tudo sobre latência em redes e como ter a melhor conexão possível.

O que é latência?

Basicamente, a latência significa atraso – e é ela que causa aquela lentidão nos servidores e nas conexões de internet. Em uma rede, a latência é o tempo que leva para uma solicitação ir de um ponto a outro e voltar. O exemplo mais comum é o tempo de resposta necessário para que um site atenda a uma solicitação do usuário, seja para abrir uma página, carregar um menu ou qualquer outra ação.

Na prática, esse “tempo de ida e volta” ocorre em qualquer tarefa online, mas, para empresas, a latência elevada pode ser um obstáculo. Alta latência resulta em carregamentos lentos, o que impacta diretamente a experiência do usuário.

Se o site demora a responder, o visitante tende a desistir – e estudos mostram que ele dá, em média, dois segundos de “paciência” antes de abandonar a página. Quando falamos de programas hospedados na nuvem ou softwares corporativos, a latência da rede pode ser ainda mais crítica, prejudicando a performance e produtividade.

Portanto, reduzir a latência da rede ao máximo é essencial para melhorar a experiência do usuário final. Isso envolve não só uma conexão rápida, mas também uma infraestrutura de rede eficiente e bem dimensionada. Quanto mais próximo a latência estiver de zero, melhor para a performance e a satisfação dos clientes.

Afinal, qual é a latência ideal?

A latência ideal varia conforme o uso da rede. Em geral, para uma boa experiência do usuário, recomenda-se que a latência fique abaixo de 100 milissegundos (ms). Para aplicações críticas, como transações financeiras e comunicação em tempo real, o ideal é uma latência abaixo de 20 ms. Conhecer a latência ideal para sua operação ajuda a definir metas de melhoria e a identificar onde a infraestrutura precisa de ajustes.

O que causa problemas de latência?

Vários fatores podem contribuir para a latência alta em uma rede, especialmente no contexto de infraestrutura de TI. Entre os principais estão:

Distância entre usuário e servidor:

A distância física entre o usuário e o servidor é uma das maiores causas de alta latência. Quanto maior essa distância, mais tempo os pacotes de dados levam para fazer o caminho de ida e volta. Por exemplo, um usuário no Brasil acessando um servidor nos Estados Unidos pode experimentar atrasos simplesmente por conta da localização.

Internet Exchange Points (IEPs):

Para chegar ao destino, os dados passam por uma série de “entroncamentos” chamados IEPs. Se esses pontos de troca de tráfego estão congestionados, eles podem criar gargalos e aumentar a latência. Pense neles como grandes cruzamentos em uma estrada – quanto mais dados passando, maior a chance de “engarrafamento”.

Conteúdo pesado:

Arquivos grandes ou complexos, como vídeos em alta resolução ou páginas com muitos elementos gráficos, demandam mais largura de banda e processamento. Isso também contribui para a latência alta, especialmente quando o servidor ou a rede não estão preparados para suportar tamanha quantidade de dados.

Equipamentos de rede desatualizados ou sobrecarregados:

Roteadores, switches e outros dispositivos de rede antigos ou com desempenho limitado podem criar gargalos que aumentam a latência. Quando esses equipamentos não conseguem processar rapidamente o volume de dados, acabam gerando atrasos significativos no tempo de resposta. Equipamentos modernos e bem dimensionados são essenciais para reduzir esse tipo de problema.

Configuração inadequada da rede:

A maneira como a infraestrutura de rede está configurada também impacta a latência. Má configuração de roteamento, uso incorreto de protocolos ou ausência de otimizações de rede podem fazer com que os dados percorram rotas menos eficientes, aumentando o tempo de ida e volta. Uma rede bem projetada e ajustada para o tráfego específico da empresa ajuda a minimizar esses atrasos.

Esses fatores são responsáveis por muitos dos problemas de latência de rede. Mitigá-los exige uma infraestrutura de rede bem planejada, com equipamentos atualizados, uma configuração otimizada e servidores estrategicamente posicionados para garantir a baixa latência e uma experiência do usuário satisfatória.

E quando o problema está do lado do usuário?

Em alguns casos, a latência elevada pode ter origem na conexão do próprio usuário. Felizmente, existem formas de melhorar a latência de rede nesse lado:

Aumentar a largura de banda:

Ter alta largura de banda ajuda, mas não garante a solução completa. Pense na largura de banda como o tamanho das ruas por onde os pacotes de dados trafegam. Mesmo que o sistema tenha baixa latência, se a largura de banda for pequena, a passagem dos dados será mais lenta. É como ter apenas uma rua estreita em um bairro movimentado – mesmo sem grandes atrasos, o tráfego flui devagar quando o volume de dados é alto.

Trocar o Wi-Fi pelo cabo de rede:

Conexões Wi-Fi podem sofrer interferências e aumentar a latência. Usar um cabo de rede proporciona uma conexão mais estável, reduzindo a perda de pacotes e garantindo um tempo de resposta mais rápido. Essa é uma solução prática e efetiva para melhorar a performance da rede quando a estabilidade é essencial.

Essas melhorias são simples, mas fazem grande diferença na experiência do usuário, especialmente para quem precisa de uma latência baixa para atividades que exigem respostas rápidas.

Como reduzir a a latência da rede?

Reduzir a latência da rede pode ser essencial para empresas que dependem de uma conexão ágil para oferecer uma boa experiência ao usuário. Aqui estão algumas estratégias eficazes:

Data centers locais com cobertura nacional:

Utilizar data centers locais com presença nacional é uma excelente forma de reduzir a latência. Servidores geograficamente próximos garantem que as informações viajem distâncias menores dentro do país, evitando o tempo extra de ida e volta a servidores internacionais. Isso é particularmente importante para empresas que desejam uma conexão rápida e confiável para o público nacional.

Uso de CDNs (Content Delivery Networks):

As CDNs distribuem conteúdo em servidores localizados estrategicamente próximos aos usuários. Com isso, os dados percorrem distâncias menores, reduzindo o tempo de resposta e melhorando o acesso a sites e serviços.

Otimização do conteúdo:

Manter o conteúdo do site leve e otimizado é fundamental. Reduzir o tamanho das páginas, priorizar o carregamento de elementos visíveis primeiro e minimizar scripts desnecessários são estratégias que aceleram o carregamento e reduzem o impacto da latência.

Infraestrutura interna de rede:

Garantir que os roteadores, cabos e equipamentos de rede estejam atualizados e com capacidade para lidar com o volume de dados é essencial para manter a baixa latência. Infraestruturas robustas ajudam a evitar gargalos e a processar informações rapidamente.

Escalabilidade automática:

Essa solução permite que a infraestrutura ajuste automaticamente a capacidade para lidar com picos de tráfego, como em eventos de alta demanda (ex: Black Friday). É como expandir as “vias de tráfego” nas horas de pico, evitando que o sistema fique sobrecarregado e mantendo a latência sob controle.

Além dessas estratégias, é essencial monitorar e diagnosticar regularmente a infraestrutura de rede para identificar e solucionar qualquer fator que possa estar aumentando a latência

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