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    Cloud Computing, ou computação em nuvem, é um termo que vem sendo empregado à exaustão no mercado de tecnologia da informação. Essa tecnologia é associada a ganhos de mobilidade, redução de custos e maior escalabilidade da infraestrutura de TI.

    Além disso, soluções na nuvem tornam os ambientes de trabalho mais integrados e fáceis de serem gerenciados. Ainda assim, existe certa confusão ao definir estratégias e conceitos referentes ao modelo. Por exemplo, você consegue apontar com precisão a diferença entre Servidor Cloud e Data Center Virtual?

    Muitas vezes, o gestor tem dúvidas se é necessário — ou mesmo possível — ter as duas soluções dentro da sua empresa. Há ainda dúvidas entre quais são as vantagens de cada uma das soluções, algo fundamental para que o negócio defina qual ferramenta é a mais alinhada às suas necessidades.

    Atualmente, são poucas as instituições que ainda não se renderam aos benefícios do cloud computing. Em maior ou menor grau, desde grandes corporações até pequenas empresas estão explorando as características da nuvem em seus negócios.

    Diante disso, é cada vez mais importante ter bem claros os conceitos, de modo a tomar decisões embasadas em conhecimento. Isso é crucial para que a empresa possa optar por soluções que sejam capazes de proporcionar melhor rendimento, menor custo e diferencial competitivo em médio e longo prazo.

    Neste post, vamos explicar como cada uma dessas soluções está estruturada. Também vamos mostrar a diferença entre Servidor Cloud e Data Center Virtual, mostrando qual das tecnologias é mais adequada para seu projeto. Venha conosco!

    Quais as principais características de um Cloud Server?

    Computação em nuvem não é um conceito novo, como se costuma pensar. Já na década de 1960, cientistas e estudiosos falavam no armazenamento de informações em um ambiente virtual, embora ainda não tivessem em mente a ideia exata sobre a forma como isso seria implementando.

    A ideia, porém, envolvia alguns limites naquela época. As conexões de rede não eram capazes de lidar com um grande fluxo de informações e, ao mesmo tempo, existiam limites para a expansão rápida de infraestrutura, algo fundamental para o uso de soluções na nuvem.

    O cloud no mercado atual

    Nos últimos anos, entretanto, ocorreu um verdadeiro “boom” do modelo, com especialistas dando conta da importância e das vantagens da computação em nuvem. Avanços no poder computacional de computadores, novas ferramentas de software e a expansão das conexões móveis de alta velocidade criaram o ambiente ideal para o uso de soluções de cloud computing.

    Diante disso, é cada vez mais natural que os usuários de todos os portes e segmentos façam uso dessa tecnologia em seus negócios pessoais ou profissionais. Seja em celulares, tablets ou notebooks, a nuvem pode ser utilizada para ganhar performance, reduzir custos e agregar mais qualidade na prestação de serviços.

    Definição de Servidor Cloud

    Nesse contexto, servidor cloud (ou cloud server), é o conceito mais básico de cloud computing. Foi, na verdade, o primeiro serviço idealizado e promovido pelos provedores. A grosso modo e de maneira simples, como o próprio nome indica, trata-se de um servidor armazenado na nuvem, ou seja, que não existe “fisicamente”. Ele é executado em um ambiente virtual, o que torna mais fácil sua gestão e modificação de recursos.

    Como ele funciona na prática

    Elaborando um pouco mais o conceito: há algum tempo, as empresas tinham em seus parques tecnológicos equipamentos (geralmente robustos) que executavam determinadas tarefas, alguns sendo até mesmo responsáveis por várias delas.

    Por exemplo, imaginemos que uma determinada empresa utilizasse um servidor de arquivos. Na prática, se tratava de um computador (servidor), fisicamente localizado em uma sala do data center da empresa.

    Era encargo dessa empresa e de seus funcionários, portanto, comprar e manter esse hardware, cuidando de todos aspectos para seu perfeito funcionamento. O negócio deveria investir recursos regularmente para troca de peças, atualização de sistemas e, inclusive, alocar espaço físico para que os dispositivos funcionassem da melhor forma possível.

    Quando migramos para a nuvem, também temos um servidor, com as mesmas funcionalidades. A diferença é que ele é virtual, ou seja, não está mais fisicamente nas instalações da empresa. Agora, os gestores não precisam mais se preocupar com o hardware e as implicações decorrentes de sua aquisição e manutenção. Em um Cloud Server, tudo é gerenciado pelo provedor, além de escalável e dinâmico.

    Isso gera uma grande mudança na forma como o negócio utiliza os serviços de TI. A empresa terá mais tempo para focar as suas atividades críticas e, com isso, atingir as suas metas de médio e longo prazo sem grandes dificuldades. Em especial, o setor de TI poderá solucionar demandas do usuário e focar na criação de melhores estratégias de gestão da infraestrutura.

    O que é um Data Center Virtual?

    Tendo ainda como exemplo a empresa que tinha um servidor de arquivos, naturalmente, ela era obrigada a manter outros equipamentos para o funcionamento integral da sua solução de TI. Falamos aqui de roteadores, sistemas de segurança, switches, racks, etc. Todos esses dispositivos deveriam ser gerenciados por um time especializado e a companhia precisava direcionar recursos para a troca de qualquer solução quando fosse necessário.

    Em resumo, o Data Center físico exige a manutenção de uma estrutura completa, que permita a integração e comunicação entre os servidores e demais partes integrantes da rede da instituição. Todo esse aparato tecnológico assume o nome de Data Center, um conceito também básico.

    A evolução natural do Cloud Server foi, então, o Data Center Virtual, ou seja, um Data Center inteiro na nuvem. Assim como era “fisicamente”, o Cloud Server é apenas uma das partes que compõem o Data Center Virtual.

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    IaaS: flexibilizando a gestão de TI

    O termo que designa com precisão esse modelo é o chamado IaaS (sigla em inglês para “Infrastructure as a Service”, ou “Infraestrutura como Serviço”). Na prática, é exatamente isso: toda uma estrutura tecnológica à disposição, porém, contratada como serviço, ou seja, sem a necessidade de aquisição de hardware, tampouco espaço físico para sua instalação e manutenção.

    Mais do que isso, é uma configuração simples de ser alterada, de acordo com as necessidades da empresa a cada momento, e sem os custos e embaraços de ter máquinas e outros equipamentos sob sua guarda. Em termos práticos: se a configuração utilizada não atende mais aos requisitos da empresa, não é necessário comprar outros equipamentos e ficar com os antigos obsoletos.

    Com o Data Center Virtual, basta ajustar e alterar os recursos contratados, uma vez que tudo é contratado como serviço e escalabilidade é a palavra-chave do modelo. Como o pagamento é feito conforme a quantidade de recursos que a empresa utiliza, os custos são muito mais precisos: o negócio jamais terá gastos com uma infraestrutura subutilizada.

    Diferença entre Servidor Cloud e Data Center Virtual: quais as vantagens e desvantagens?

    Conforme já explicado, a grande diferença entre os dois conceitos é que o Cloud Server deve ser considerado em escala menor. Em outras palavras, o servidor é apenas um dos itens do Data Center Virtual. Esse, por sua vez, é uma evolução e um passo maior na tecnologia empregada.

    É possível contratar apenas um Cloud Server como serviço isolado, mantendo o Data Center físico. No entanto, quem opta por contratar um Data Center Virtual, inevitavelmente, está levando também os servidores (cloud servers), já que, nesse caso, falamos de infraestrutura (IaaS). O servidor é a base de tudo, enquanto o Data Center é a solução completa.

    As vantagens de um Servidor Cloud

    Há maior disponibilidade de recursos com menos custos

    No Data Center Virtual, a escalabilidade é a principal vantagem. A redução ou ampliação dos recursos contratados é feita a qualquer momento, com um clique. E isso influenciará completamente a maneira como os serviços são executados.

    A empresa terá mais disponibilidade dos seus recursos. Sempre que houver um aumento na demanda dos usuários, a companhia fará modificações na quantidade de recursos disponíveis para uso. Ao mesmo tempo, os custos cairão. Se o negócio deixa de investir recursos para a manutenção de uma infraestrutura não utilizada, os gastos tornam-se mais precisos.

    Com menos desperdício de verbas, a empresa pode realizar novos investimentos estratégicos. Isso criará um fluxo de melhorias no ambiente corporativo, mantendo o negócio sempre competitivo.

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    As rotinas de manutenção são conduzidas por especialistas

    Outro ponto forte do servidor virtual é o direcionamento das rotinas de manutenção para profissionais especializados. Para pequenas empresas, por exemplo, é um fator estratégico: mesmo que o negócio tenha um time de TI pequeno, isso não será um impedimento para implementar qualquer ferramenta da nuvem.

    Como o prestador de serviços terá um time de funcionários responsáveis por gerir recursos da melhor forma possível, o negócio que investe na nuvem não precisa contratar mais pessoas para executar rotinas de manutenção. Os usuários terão a garantia de que um time de suporte sempre estará pronto para solucionar demandas e resolver problemas.

    A maneira como a nuvem é gerenciada também torna esse serviço mais disponível. Se, na infraestrutura local, há a necessidade de manter times preparados para resolver problemas o tempo inteiro e a retomada de serviços depende frequentemente da capacidade de os profissionais trocarem peças, no cloud computing, isso não ocorre: basta direcionar os dados do usuário para um servidor disponível e, assim, garantir o máximo de disponibilidade.

    As infraestruturas são mais personalizadas

    Por fim, podemos destacar como a nuvem permite a criação de infraestruturas com maior nível de personalização. Isso é crucial para gerar um alto retorno sobre o investimento: a possibilidade de modificar a estrutura de serviços e TI a qualquer momento reduz o tempo de resposta a mudanças do mercado e dá aos usuários a capacidade de sempre aproveitar todos os recursos disponíveis.

    As desvantagens da Nuvem

    Ainda que seja um modelo muito popular, a nuvem pode ter algumas desvantagens. O primeiro fator está relacionado com a disponibilidade dos serviços, que é dependente de uma conexão estável com a internet.

    Há também o nível de personalização e controle dos serviços da nuvem. Ainda que ele seja alto, o negócio não conseguirá gerir a sua infraestrutura com o mesmo nível de controle de um Data Center físico. Em mercados com maior nível de regulação, isso pode ser um fator crítico.

    As vantagens do Data Center físico

    A maior vantagem do Data Center local é a possibilidade de controlar recursos in house. Ou seja, o negócio fará a gestão dos seus serviços de TI dentro do ambiente de trabalho, sem que as suas informações sejam hospedadas em ambientes externos.

    Para as empresas, esse pode ser um fator crítico. Mercados com alto nível de regulação ou uma legislação que exige maior controle sobre dados de terceiros demandam que as empresas evitem ao máximo a exposição das suas informações.

    É nesse ponto em que o Data Center físico pode ser visto como uma boa escolha. A companhia poderá definir regras próprias de controle de acesso, a maneira como sistemas são executados, rotinas de manutenção e backup de acordo com o seu perfil.

    Há também a chance de manter recursos disponíveis apenas internamente. O negócio pode, por exemplo, executar serviços no Data Center isolados da internet. Assim, as chances de terceiros invadirem os serviços de TI do negócio cairão.

    Da mesma forma, a disponibilidade dos serviços ficará menos dependente de conexões web. Como consequência, a companhia estará mais protegida contra quedas e problemas na sua conexão de rede.

    As desvantagens desse modelo

    Esse modelo, porém, apresenta algumas desvantagens. Os custos são menos precisos, uma vez que o negócio deve arcar com a manutenção de infraestrutura que esteja subutilizada. Em longo prazo, isso pode reduzir as chances de a companhia não conseguir eliminar gastos em momentos de crise.

    Vale destacar também que a escalabilidade é menor. Ela dependerá sempre da capacidade de o negócio ampliar a sua infraestrutura, o que impacta negativamente o tempo de resposta a demandas do mercado. Como os recursos são gerenciados localmente, o negócio pode ter gastos maiores quando comparamos com a nuvem. Não haverá o rateio dos gastos com outros usuários, por exemplo.

    Qual a melhor solução para minha empresa?

    Na verdade, não há uma regra que defina inequivocamente se um Cloud Server, Data Center físico ou Data Center Virtual é a melhor escolha em todos os casos. A decisão passa sempre pelo porte da empresa e, em especial, pelo tamanho do projeto.

    Para projetos menores e menos ambiciosos, por exemplo, pode ser suficiente a utilização de um Cloud Server. Projetos mais amplos, por sua vez, podem exigir uma infraestrutura que justifique a contratação do Data Center Virtual.

    principal vantagem do Data Center Virtual é que, além dos servidores, uma rede completa é montada na nuvem, incluindo roteador, switches e firewall. Tudo está disponível no painel de controle. Já em um Cloud Server, estamos falando de um único servidor isolado, onde você tem o controle apenas daquele servidor em específico.

    De qualquer forma, como dito, a melhor escolha vai depender do tamanho e objetivos do projeto em questão. A melhor dica, nesse caso, é ter o acompanhamento de profissionais especializados para dimensionar a solução de acordo com as metas e o budget da empresa.

    Neste post, explicamos os conceitos e qual a diferença entre Servidor cloud e Data Center Virtual. Quer ficar sempre atualizado com as principais novidades em TI? Então, assine já a nossa newsletter!