De muitas maneiras, os data centers hoje são um símbolo de nosso mundo hiperconectado e governado por informações.
Para as empresas, os dados se tornaram o ativo mais importante dessa nova economia digital. À medida que suas operações se tornam cada vez mais digitalizadas, as organizações enfrentam um desafio maior para gerenciar, armazenar e garantir a conformidade e a segurança desses dados.
Fazer isso no local exige muito investimento em infraestrutura, custos de manutenção, mão de obra especializada, segurança, dentre outros requisitos.
É justamente nesse ponto que o data center surge como a melhor solução atual. Ele fornece às empresas uma solução dedicada, econômica, escalável e segura para todas as suas necessidades de dados.
Eles eliminam a carga de gerenciamento de dados e a necessidade de infraestrutura, permitindo que a organização se concentre no seu core business.
No mundo inteiro, o data center nuvem vem conquistando cada vez mais espaço. Para te atualizar sobre o assunto, listamos, a seguir, algumas curiosidades sobre essa tecnologia.
Em 2018, a quantidade total de dados criados, capturados, copiados e consumidos no mundo foi de 33 zettabytes (ZB) – o equivalente a 33 trilhões de gigabytes. Em 2020, foi alcançada a marca de 59ZB.
A previsão é que até 2025 esse número chegue a 175ZB. Um zettabyte corresponde a 8.000.000.000.000.000.000.000 bits.
Para que a quantidade total de dados no mundo mais que dobre até 2025, é esperado que os gastos de empresas com data centers também cresçam anualmente.
Nesse sentido, a expectativa é que, somente em 2022, os custos com a tecnologia cheguem a US$ 227 bilhões, o que representa um aumento de 4,7% em relação ao ano de 2021.
Com a crescente demanda por data center na nuvem, fica claro que o mercado internacional também se beneficiará do aumento.
A taxa de crescimento anual esperada entre 2019 e 2025 é de 2%. Somente nos Estados Unidos, a receita deve ultrapassar US$ 69 bilhões até 2024.
O maior data center do mundo, atualmente, corresponde a uma área equivalente a mais de 10 MASPs (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand).
Localizado em Chicago, nos Estados Unidos, o Lakeside Technology Center tem aproximadamente 102 mil m² e é equipado com mais de 50 geradores de energia.
No ranking dos maiores data centers do mundo, Google, Apple, Microsoft e Facebook dominam as primeiras posições.
Não é em vão que os norte-americanos possuem os data centers mais impressionantes do mundo. O país também aparece em primeiro quando o assunto é quantidade.
Em janeiro de 2022, existiam cerca de 2.751 data centers nos Estados Unidos. Em seguida, aparecem a Alemanha com 484 e o Reino Unido com 458. O Brasil aparece em 12º, com 140.
Apesar de ainda não ser um destaque no mercado mundial, o maior data center do Brasil também é o mais extenso e impressionante da América Latina.
Localizado em Vinhedo, interior de São Paulo, o data center da Ascenty tem 40 mil m² de área, distribuído em cinco infraestruturas.
Segundo um relatório publicado pela ReportLinker, nosso país é o principal mercado de data centers na América Latina, o que impulsionou 40% do investimento total na região.
Em 2021, eram 17 provedores operando em cerca de 44 instalações. No ano de 2020, o mercado brasileiro de data center em nuvem gerou mais de US$ 680 milhões de receita.
A transição para soluções digitais apenas acompanha as mudanças de comportamento que já são vistas em nossa sociedade.
Atualmente, cerca de 92% das informações produzidas são em formato digital.
Essa preferência pelo digital pode ser explicada, principalmente, pela velocidade na qual consumimos conteúdo atualmente e pela conectividade global que a internet proporciona.
No mundo, em 2019, um minuto representava:
Números que provavelmente dobraram, ou mais, após a pandemia causada pela Covid-19.
Para armazenar e gerenciar todos esses dados, as organizações citadas contam, cada uma, com um gigantesco data center.
Essa é a capacidade de armazenamento do data center do Google. Se alguém fosse reunir todas essas informações em um HD, seriam necessários 10 mil dispositivos com 10 terabyte cada.
Aliás, se alguém fosse imprimir todos os dados contidos em um data center na nuvem, seriam necessárias 14 trilhões de árvores.
Já a quantidade de papel utilizado seria suficiente para embrulhar o planeta 7 vezes. O meio ambiente agradece!
A temperatura ideal no ambiente de data center é em torno de 21°C, com umidade de 50%.
Para manter essas condições, é necessário contar com um subsistema de climatização. Isso garante que:
Para visitar um data center, é necessário apresentar uma solicitação de entrada com todos os detalhes da visita ou prestação de serviço. Sem esse documento e sem autorização, não é possível acesso a nenhuma dependência do centro de processamento de dados.
Caso esteja tudo certo, o visitante é encaminhado à recepção interna para verificação da atividade que será executada.
Durante toda a permanência no data center, um segurança faz o acompanhamento, para garantir que nenhuma ação que não foi previamente autorizada seja executada.
Ainda segundo o relatório divulgado pelo ReportLinker, o Brasil possui um atrativo muito importante no mercado de data center: 75 instalações são credenciadas pelo Uptime Institute Tier III.
Trata-se de um certificado que atesta que o funcionamento do data center é ininterrupto, evitando que a falta de luz desative o sistema.
E é justamente isso que acontece. Geralmente, os data centers contam com subsistemas (UPS ou geradores diesel) que garantem autonomia aproximada de 2 dias.
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