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    A segurança da Internet das Coisas (IoT) está rapidamente se tornando uma das principais preocupações para empresas ao redor do mundo, e com bons motivos. Com bilhões de dispositivos conectados previstos até 2027, cada novo aparelho – de sensores e câmeras a equipamentos industriais – representa uma potencial porta de entrada para ataques cibernéticos.

    Para os gestores de TI, o desafio é claro: como proteger uma infraestrutura cada vez mais complexa em um cenário onde até mesmo um pequeno dispositivo vulnerável pode comprometer a segurança de toda a operação?

    Neste artigo, exploramos as ameaças emergentes na segurança da internet das coisas, os desafios específicos que essa tecnologia apresenta para a segurança de TI e as melhores estratégias para mitigar riscos. Entenda por que a segurança da IoT é crucial e como se preparar para enfrentar as ameaças de 2025.

    O que é IoT e por que ela é uma preocupação para a segurança de TI

    O termo Internet das Coisas (IoT) se refere à rede de dispositivos físicos conectados à internet — como sensores, câmeras, máquinas e até eletrodomésticos — que trocam dados entre si sem intervenção humana. Esses dispositivos colaboram para automatizar tarefas, otimizar operações e melhorar a eficiência em diversos setores.

    Por outro lado, mais dispositivos conectados significam mais portas abertas para possíveis ataques. Cada gadget na rede, de um simples smartwatch a equipamentos industriais, é uma nova chance para hackers tentarem invadir o sistema. Com bilhões de dispositivos previstos até 2027, as empresas terão uma superfície de ataque gigantesca para proteger.

    Isso explica por que gestores de TI estão perdendo o sono. Garantir a segurança dessa infraestrutura complexa e descentralizada é um desafio diário. Eles não estão lidando apenas com servidores e computadores. Agora precisam monitorar uma diversidade de dispositivos, que nem sempre foram projetados pensando em segurança.

    Por isso, a Internet das Coisas é uma preocupação séria para a segurança em TI. A responsabilidade não é apenas manter a operação funcionando, mas ter certeza de que cada dispositivo conectado esteja protegido. Afinal, basta um sensor mal configurado para colocar toda a rede em risco.

    O crescimento da IoT e o aumento das vulnerabilidades

    A projeção é impressionante: 29 bilhões de dispositivos IoT conectados até 2027. Com tantos aparelhos espalhados, as vulnerabilidades se multiplicam. Setores críticos como saúde, indústria e finanças estão entre os mais afetados, já que dependem cada vez mais da internet das coisas para operações vitais.

    O grande problema é que muitos dispositivos operam sem atualizações regulares ou com medidas de segurança insuficientes, tornando-se alvos fáceis para ataques como DDoS e ransomware. Hackers podem explorar brechas nesses sistemas desatualizados para interromper serviços ou exigir resgates em troca de dados.

    A falta de padrões de segurança robustos e a diversidade de dispositivos aumentam ainda mais os riscos. Cada vulnerabilidade explorada pode comprometer não só o dispositivo, mas toda a rede em que ele está inserido. Para as empresas, isso significa um desafio constante de monitorar, corrigir e proteger, à medida que a IoT se expande em ritmo acelerado.

    Com o crescimento acelerado de IoT, as vulnerabilidades se traduzem em ameaças reais que colocam em risco operações e dados sensíveis. O impacto vai além de falhas pontuais — ataques direcionados a dispositivos de internet das coisas podem comprometer redes inteiras e prejudicar serviços essenciais.

    Principais ataques envolvendo IoT

    Ransomware e DDoS

    Dispositivos IoT comprometidos são frequentemente usados como parte de botnets que realizam ataques DDoS (negação de serviço), sobrecarregando servidores e interrompendo operações. Além disso, hackers implantam ransomware, sequestrando sistemas e exigindo pagamento para restaurar o acesso.

    Espionagem e roubo de dados

    Câmeras, sensores e dispositivos de monitoramento são alvos comuns para espionagem. Hackers podem invadir esses aparelhos para acessar informações confidenciais ou espionar remotamente ambientes corporativos e privados. Dados financeiros e pessoais estão especialmente em risco.

    Ameaças à infraestrutura crítica

    Sistemas hospitalares, financeiros e industriais que dependem da IoT também são vulneráveis. Um ataque pode comprometer equipamentos médicos, interromper serviços de saúde ou causar prejuízos financeiros severos. Esses cenários não apenas afetam a segurança dos dados, mas colocam em risco a continuidade das operações.

    Desafios para gestores de TI na implementação de segurança IoT

    A implementação de segurança para internet das coisas traz uma série de desafios que gestores de TI precisam enfrentar para garantir a proteção de toda a infraestrutura. Com a proliferação de dispositivos conectados, a complexidade e os riscos aumentam, exigindo estratégias eficazes e ferramentas avançadas.

    Complexidade do ecossistema IoT

    A diversidade de dispositivos e sistemas torna a gestão cada vez mais complicada. 48% dos líderes de TI apontam essa complexidade como o principal desafio. É necessário integrar e proteger aparelhos com diferentes protocolos, fornecedores e níveis de segurança cibernética — desde sensores simples até sistemas críticos. Qualquer falha na gestão pode abrir brechas que comprometem toda a rede.

    Visibilidade limitada

    46% das empresas admitem dificuldade em rastrear e monitorar todos os dispositivos conectados. Sem visibilidade completa, é impossível detectar comportamentos anômalos ou identificar novos aparelhos não autorizados. Dispositivos desconhecidos ou mal configurados podem se transformar em pontos de entrada para ataques, colocando a organização em risco.

    Tecnologias inadequadas

    51% dos líderes de segurança afirmam que suas ferramentas atuais não são suficientes para lidar com a complexidade e os riscos da Internet das Coisas. Muitas soluções tradicionais não oferecem monitoramento em tempo real, não suportam a diversidade de dispositivos ou não se integram bem ao ecossistema IoT. Isso limita a capacidade dos gestores de TI de reagir rapidamente a ameaças emergentes.

    A solução para esses desafios exige uma abordagem estratégica que combine visibilidade, integração e inovação. Novas tecnologias especializadas em Internet das Coisas precisam ser adotadas, e políticas de segurança robustas devem ser implementadas. Assim, os gestores estarão mais bem preparados para proteger a organização sem comprometer a eficiência e a inovação que a IoT oferece.

    Estratégias para proteger dispositivos IoT e reduzir riscos

    Com a expansão da IoT, estratégias eficazes de segurança são fundamentais para proteger redes corporativas e evitar ameaças. A seguir, destacamos abordagens-chave para reforçar a segurança IoT e mitigar riscos.

    Modelo zero trust

    O modelo zero trust parte do princípio de que nenhum dispositivo ou usuário deve ser automaticamente confiável, exigindo verificação contínua. Em uma arquitetura zero trust, cada dispositivo e cada acesso são rigorosamente monitorados e autenticados, reduzindo as chances de ataques. Ao aplicar essa abordagem, as empresas garantem que cada ponto de acesso seja seguro, mesmo dentro de suas próprias redes.

    Inteligência artificial e machine learning

    O uso de inteligência artificial (IA) e machine learning é uma estratégia poderosa para identificar anomalias, problemas de segurança e comportamentos suspeitos. Essas tecnologias permitem monitoramento proativo, detectando padrões de atividade que indicam ameaças antes que causem danos. Isso é especialmente importante para redes IoT, onde dispositivos podem ter tráfego irregular e demandas de segurança complexas. A IA ajuda a automatizar a detecção de riscos e a fortalecer a defesa sem depender exclusivamente da intervenção humana.

    Autenticação multifatorial e atualizações rápidas (patching)

    Autenticação multifatorial (MFA) adiciona uma camada extra de segurança ao exigir que os usuários verifiquem sua identidade de mais de uma forma, dificultando o acesso para hackers. Além disso, o patching rápido (atualização constante dos dispositivos) é essencial para corrigir vulnerabilidades conhecidas. Sem essas atualizações, dispositivos IoT podem se tornar pontos de entrada fáceis para ataques. Manter os dispositivos atualizados e protegidos ajuda a fechar as portas que hackers exploram para acessar redes.

    Segmentação de rede

    A segmentação de rede é uma prática importante para isolar dispositivos IoT em sub-redes específicas, limitando o acesso direto a áreas críticas. Assim, mesmo que um dispositivo seja comprometido, os hackers enfrentam obstáculos adicionais para acessar sistemas principais. Redes segmentadas minimizam o impacto de ataques e melhoram o monitoramento de tráfego suspeito em cada parte da infraestrutura.

    Monitoramento de tráfego em tempo real

    Ferramentas de monitoramento contínuo são essenciais para detectar atividades suspeitas em tempo real. Com sistemas de detecção de intrusões (IDS), é possível identificar comportamentos anômalos e responder rapidamente a ameaças. Esse monitoramento detalhado é fundamental para IoT, pois o tráfego entre dispositivos pode variar muito e pode ocultar potenciais ataques.

    Segurança de IoT: um investimento para prevenir perdas

    Embora a segurança da internet das coisas não traga lucros diretos, seu impacto na prevenção de perdas é inestimável. Em um ambiente cada vez mais dependente de dispositivos conectados, investir em segurança é fundamental para evitar paralisações operacionais, prejuízos financeiros e multas por não conformidade com regulamentos de proteção de dados.

    Os custos de uma violação de dados são altos: US$ 9,5 milhões em média por incidente. No setor de saúde, por exemplo, onde dispositivos IoT são vitais, o impacto pode ser ainda mais severo, comprometendo a segurança dos pacientes e paralisando atividades essenciais. Além disso, o dano à reputação de uma empresa pode ser irreversível, afastando clientes e parceiros.

    Com as ameaças crescendo e a complexidade dos dispositivos IoT aumentando, 36% das empresas planejam aprimorar suas estratégias de segurança até 2025. Esse movimento reflete uma clara percepção de que mitigar riscos é mais vantajoso do que lidar com as consequências de uma violação. Em outras palavras, a segurança IoT não é apenas uma escolha estratégica, mas uma prioridade para a continuidade dos negócios e a proteção de ativos críticos.

    Futuro da segurança IoT: preparando-se para 2025 e além

    À medida que a IoT continua a expandir, com suporte de tecnologias como 5G e inteligência artificial, as ameaças e a complexidade dos desafios de segurança também aumentam. Essa evolução exige das empresas uma abordagem mais estratégica e proativa para manter as redes protegidas e adaptáveis.

    Padrões de segurança globalmente aceitos se tornarão essenciais para unificar práticas e mitigar riscos, especialmente em ecossistemas complexos e interconectados. As empresas que desejam prosperar nesse cenário devem investir em soluções de segurança personalizáveis, que acompanhem a inovação sem comprometer a segurança. A chave para o futuro da IoT será equilibrar o avanço tecnológico com uma proteção robusta e contínua.

    Para garantir esse equilíbrio e maximizar a segurança IoT, soluções como servidores dedicados com configurações de segurança ajustadas às necessidades específicas da sua operação podem ser uma excelente escolha. Um servidor dedicado oferece proteções sob medida, controle total e personalização de segurança — uma base sólida e adaptável para enfrentar as ameaças emergentes de maneira eficaz.

    Se deseja saber mais sobre como essa solução pode beneficiar sua empresa, fale com um dos nossos especialistas e explore as possibilidades.