Informações representam um dos ativos mais importantes para qualquer negócio, e o volume de dados com que as empresas vêm trabalhando cresce a cada dia. Isso torna a segurança da informação um quesito fundamental, entrando na lista das estratégias mais importantes para uma infraestrutura de TI bem montada.
Muitos desses dados se tratam de informações pessoais de clientes (dados bancários, documentações, etc.), de fornecedores e da própria estratégia de negócios da empresa (business intelligence).
Essas informações possuem um nível mais elevado de sigilo, exigindo atenção especial na proteção, pois, se houverem violações e/ou vazamentos, a imagem da empresa pode ficar comprometida, podendo até ter que encarar processos judiciais.
E não é só por motivos de invasão e roubo das informações que falamos nisso: acidentes acontecem e existe o risco de haver a perda total dos dados armazenados. Isso seria como trabalhar no escuro, sem direção.
Para evitar que isso aconteça na sua empresa, preparamos um post explicativo para você entender como uma boa infraestrutura de TI pode evitar problemas de segurança da informação. Confira!
Uma boa infraestrutura de TI deve contar com um Data Center blindado por meio de uma série de políticas de segurança. Uma delas é o sistema de backups automatizados, que realiza cópias dos dados da empresa e as replica para servidores auxiliares.
Essa estratégia garante o acesso às informações em casos de queda do servidor principal, problemas com os sistemas da empresa e/ou com algum hardware, sem que seja necessário interromper as operações do negócio. Além disso, os dados ficam protegidos contra perdas parciais e/ou totais em desastres naturais ou não.
Os backups podem ser configurados para serem realizados com um intervalo certo de tempo — uma vez por dia, uma vez a cada três horas, etc. A frequência vai depender do nível de importância dos dados para o negócio e dos riscos que ele corre nas transações. Bancos são um exemplo de nível máximo de segurança exigida nessas situações.
Outra configuração que pode ser feita é selecionar quais dados terão cópias de backup. Com o intuito de economizar espaços de armazenamento em servidores e ter arquivos mais leves, os gestores podem avaliar quais dados não necessitam de backups, quais podem ser copiados com menos frequência e quais terão maior frequência.
O backup regular de dados é uma ótima maneira de garantir a proteção de todas as informações confidenciais da empresa e dos seus clientes.
Dentro da organização, gestores e profissionais de diferentes departamentos precisarão acessar os dados para trabalharem, mas isso não significa que esses dados não possam ser limitados. Uma infraestrutura de TI bem montada deve ser capaz de limitar esse acesso em níveis de necessidade.
Por exemplo, um gestor de finanças deve ter um login e senha que o autorize acessar dados financeiros e contábeis. Já para um colaborador da área de vendas, apenas o acesso a preços e descrições de mercadorias registradas no sistema pode ser suficiente para que ele trabalhe sem problemas.
Esses níveis de autorização podem ser classificados também para permitir o acesso com liberdade para inserção, exclusão e edição de dados ou apenas para a visualização deles, não sendo permitida qualquer alteração.
Limitar os acessos somente ao pessoal necessário garante a redução dos riscos de violação dos dados. Essas restrições podem ser realizadas através de uma infraestrutura virtual, o que significa que mesmo os funcionários que trabalham remotamente terão acesso às informações de que precisam sem a necessidade de estarem presentes na empresa.
Os níveis de acesso aos dados são personalizáveis e podem ser alterados para refletir os requisitos atuais a qualquer momento por indivíduos ou acesso de grupo, aumentando a segurança da informação na empresa.
Apesar de parecer simples, as senhas podem ser uma ferramenta eficaz na proteção das informações, impedindo o acesso não autorizado aos dados financeiros e pessoais dos seus clientes.
As senhas podem ser configuradas por usuários individuais, grupos de profissionais e por níveis de acesso, como mencionado no tópico anterior, mas não adianta fazer só isso.
Além da responsabilidade dos colaboradores e, principalmente, dos gestores com relação à proteção da privacidade de suas senhas, os gestores de TI devem obrigar o cadastro de senhas complexas (fortes) e a alteração delas de tempos em tempos para não correr riscos.
Por fim, as senhas devem ser criptografadas para dificultar ao máximo as ações cibercriminosas. Com essas medidas, a infraestrutura de TI da empresa contribui diretamente para o reforço da segurança da informação.
A criptografia é uma estratégia de segurança que deve ir além da proteção de senhas. A tecnologia deve ser utilizada também para tornar os documentos e informações da empresa ilegíveis em casos de acessos não autorizados.
Ou seja, para acessar um documento confidencial ou informação mais delicada em sua forma descriptografada, os usuários devidamente autorizados deverão utilizar uma chave ou senha secreta. Somente esses usuários poderão acessar essas informações, tornando esta uma maneira efetiva de proteger as informações dos seus clientes no dia a dia.
Lembrando que uma boa estratégia de criptografia pode ser suportada por uma ampla gama de sistemas operacionais, incluindo as versões mais atualizadas do Windows e Linux.
Quem trabalha com o gerenciamento de servidores por meio dos sistemas operacionais Linux e Windows deve sempre ficar atento às atualizações de segurança disponíveis. Essas atualizações devem atuar na correção de falhas, reduzir ou eliminar as vulnerabilidades encontradas no sistema e reforçar a proteção contra invasões.
Geralmente, a maior parte das ocorrências de invasões ocorre justamente devido à falta de atenção por parte do SysAdmin (responsável pela configuração e manutenção dos servidores de rede), comprometendo a segurança das informações na empresa.
Para resolver isso, a infraestrutura de TI deve contribuir para permitir que o sistema operacional avise sempre que uma atualização estiver disponível e, mediante autorização manual ou automática, permita que ela seja instalada e configurada automaticamente.
Seja por meio de servidores locais, na nuvem ou uma mescla de ambos, os gestores de TI devem atuar com vigor na formação de uma infraestrutura de TI bem protegida, criando uma política forte para a segurança da informação. Afinal, com a evolução das tecnologias de Big Data e Big Data Analytics, a informação será um dos ativos mais valiosos que a empresa pode ter.
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