Com base em um estudo realizado pela IDC (empresa líder no segmento de consultoria em inteligência de mercado), 1 em cada 9 empresas deve embarcar na transformação digital até o final de 2018, trazendo mudanças significativas para o setor de TI nacional e internacional. Isso demonstra um caminho sem volta para todas as organizações que visam a aumentar a eficiência e a competitividade.
No entanto, você sabe o que é transformação digital? Melhor, sabe como o setor de TI será impactado com essas mudanças? O nosso objetivo com este post é esclarecer essas dúvidas e orientar líderes e gestores do segmento sobre como devem se preparar para essa nova onda de evolução. Confira!
A transformação digital pode ser definida como toda a mudança realizada nos processos internos de uma empresa, em que as funções digitais passam a ser exploradas de forma estratégica.
Como exemplo, temos casos simples, em que as empresas usam computadores para registrar, armazenar e analisar dados financeiros, e casos mais complexos e abrangentes, como o uso de cloud computing e plataformas SaaS (Software as a Service).
Algumas empresas, principalmente startups, já operam totalmente na nuvem, como iFood e Uber, agregando a vantagem da mobilidade aos negócios.
Além disso, também entra a questão da Internet das Coisas (IoT), que funciona integrando os aplicativos com as plataformas digitais. Aqui, também podemos dar exemplos. Imagine uma geladeira que tem comunicação via wireless. Você pode realizar as compras do que precisa consultando o que falta pelo aplicativo, além de programar e monitorar funções vitais do eletrodoméstico a distância, pelo celular.
Com uma mudança tão significativa na forma de operar, é natural que o impacto nas organizações, bem como nos consumidores, seja forte. O que mais chama atenção na transformação digital é que ela:
Uma grande quantidade de empresas ainda mantém um data center próprio. Eles até conseguem atender demandas pontuais, como o e-mail corporativo e o sistema ERP (Enterprise Resource Planning), mas, quando precisam ir além e escalar os serviços, investir em infraestrutura própria fica muito caro e, muitas vezes, ineficiente.
Isso tem obrigado as empresas a consumirem mais recursos de nuvem. Se você quiser estender a força de trabalho para além dos muros da organização, precisará da mobilidade entregue pela cloud computing, além das aplicações.
Ou seja, a transformação digital abre caminho para as empresas transitarem de ambientes mais tradicionais e locais para ambientes na nuvem, tendo um espaço de trabalho com maior disponibilidade e desempenho para o negócio.
O grande destaque da transformação digital é a facilidade que ela promove na interação das suas necessidades com as soluções usando um aplicativo móvel. Tudo estruturado em plataformas SaaS e IoT. Essas plataformas podem se estender a diversos segmentos de mercado e setores da empresa, aumentando o leque de oportunidades de negócios.
Isso permite que as empresas participem mais do cotidiano de seus consumidores, como já acontece há anos com a tecnologia de storage, por exemplo: imagine que o cliente tenha um disco queimado dentro do seu dispositivo de armazenamento. No momento em que ele queima, uma notificação é enviada diretamente ao fornecedor da peça solicitando sua substituição. Essa lógica pode se estender a praticamente todos os tipos de serviços existentes, com integração direta entre serviços e fornecedores.
O pensamento de muitos gestores, principalmente das grandes corporações, ainda é muito conservador no que se refere à Tecnologia da Informação. Porém, a transformação digital está influenciando mudanças nesse sentido.
A visão de que a empresa precisa manter tudo (dados, sistemas e servidores) em casa está mudando e estamos vivendo um momento de transição no setor, em que as empresas mais tradicionais estão migrando seus data centers para a nuvem em busca de otimização operacional. Custos menores e maior desempenho são as principais vantagens.
Hoje, com a transformação digital, muitos profissionais dizem que a TI está sendo dividida em duas áreas específicas: a tradicional e a inovadora. A primeira é mais cautelosa e focada na resolução de problemas internos. Já a segunda visa a entregas mais ágeis e à implementação de melhorias nos processos, mesmo que precisem fugir ao convencional.
Existe um ditado que diz “se você enxerga todos os problemas como prego, a única solução será o martelo”. Essa afirmação demonstra a nossa falta de capacidade de enxergar os desafios por outros ângulos. Cada necessidade deve ser analisada com cuidado para encontrarmos as ferramentas certas de solução.
Em muitos casos, quando a empresa pretende montar uma infraestrutura própria, os gestores se dedicam ao planejamento e fazem uma estimativa dos investimentos necessários para concretizar o projeto. O problema é que nem sempre o investimento é 100% de acordo com o consumo.
Se a empresa investe mais do que precisa, monta uma infraestrutura além das suas necessidades, mantendo uma capacidade de TI ociosa até que o negócio se expanda. Isso pode ser caro e consumir recursos desnecessariamente. A solução tem sido a migração para a nuvem, pois ela permite atender um consumo sob demanda.
Mas, para ter sucesso aqui, é importante fazer um levantamento do inventário e do consumo atual. Assim, você contrata os recursos, ferramentas e serviços de que precisa adequadamente, pagando um preço justo por isso. Essa é uma tendência sem volta para o segmento de TI.
O primeiro passo é escolher um parceiro que consiga acompanhar todo o processo de transição e que seja especialista em cloud computing. Podemos citar, como exemplo, empresas provedoras de infraestrutura para data centers na nuvem e cloud brokers. Essa última se destaca por ser uma empresa que vai orientar a equipe de TI tradicional em todo o processo de transição.
O segundo passo é entender bem com funciona uma operação em nuvem antes de fazer a migração. Mesmo tendo um parceiro especializado e um cloud broker acompanhando tudo de perto, ter uma base de conhecimento é importante para você identificar o que está sendo feito em cada momento e saber quando algo não está certo.
Por fim, os profissionais de TI precisam saber o que migrar para a nuvem. A transição pode ser feita por etapas, tendo os dados e sistemas menos sensíveis encabeçando a lista na primeira fase.
A transformação digital chegou para ficar. Ela é apenas o passo inicial de uma evolução promissora no setor de TI, já que abrirá caminho para a IoT e a aplicação de inteligência artificial aos negócios.
Quer receber mais novidades como essa? Assine a nossa newsletter agora mesmo que entregaremos as próximas postagens diretamente no seu e-mail!