Quando se fala em colocation, o foco quase sempre está na infraestrutura: energia, refrigeração, conectividade, segurança. Mas pouca gente fala do que acontece depois que os servidores estão no rack.
Quem cuida da parte física do ambiente? Quem instala, ajusta, troca, liga, verifica?
É aí que entra a diferença entre apenas hospedar seus equipamentos e contar com um suporte que vai além da estrutura. Essa escolha muda completamente a forma como sua operação lida com imprevistos, manutenções e tarefas do dia a dia.
Entenda quais níveis de suporte físico você pode (ou não) esperar ao contratar um colocation:
Colocation entrega estrutura, não operação. Isso precisa ficar claro desde o início.
Você contrata espaço no rack, energia, refrigeração, conectividade e segurança física. Mas tudo o que acontece dentro do seu servidor continua sendo sua responsabilidade. Abrir a máquina, trocar uma peça, reorganizar cabos, apertar um botão.
Parece simples, mas é o tipo de tarefa que vira um pesadelo quando ninguém está por perto. Se o servidor travar às 3 da manhã, não tem equipe do data center que vá até lá por conta própria resolver.
Mas o mercado não é todo igual. Existem sim alternativas pra quem não pode (ou não quer) lidar com isso sozinho. Alguns provedores oferecem serviços pontuais de apoio físico. Outros vão além e assumem a gestão completa dessa parte, com equipe local atuando diretamente no hardware.
São abordagens bem diferentes, que impactam diretamente a continuidade da operação. E que, dependendo do seu cenário, podem fazer toda a diferença.
O modelo tradicional de colocation entrega exatamente o que promete: um ambiente estável, seguro e com recursos essenciais para manter sua infraestrutura funcionando. Mas ele para por aí.
O que normalmente está incluso:
espaço físico no rack (por U ou fechado)
fornecimento de energia com redundância
refrigeração controlada
segurança física e acesso monitorado
conectividade com operadoras ou cross-connects
Essa base é suficiente pra muita gente, especialmente quem já tem um time técnico estruturado. Mas vale reforçar que, nesse modelo, toda a gestão física dos equipamentos continua sob responsabilidade do cliente.
Instalação inicial, organização de cabos, troca de hardware, inspeções manuais. Tudo isso exige presença. E se houver suporte físico por parte do data center, ele costuma ser cobrado à parte e com escopo bem restrito.
É um modelo funcional, mas que exige planejamento e presença ativa da sua equipe sempre que algo precisar ser feito no ambiente físico.
Pra quem não pode depender de deslocamento, plantão ou improviso, existe uma alternativa ao modelo tradicional. É o colocation com suporte físico gerenciado.
Nesse formato, o data center não entrega só a estrutura, mas também assume as tarefas operacionais no ambiente físico. Ou seja, a gestão do hardware passa a ser compartilhada com uma equipe técnica local, pronta pra executar as atividades que normalmente dependeriam de alguém seu no local.
O que costuma estar incluído:
Remote Hands & Eyes: execução de tarefas físicas sob solicitação, como reboot, inspeção visual, verificação de status, substituição de cabos
Ativação hands-on: posicionamento dos servidores no rack, cabeamento e configuração física inicial
Troca de peças sem complicação: você envia o componente, a equipe instala
Ajustes pontuais, verificações técnicas, acompanhamento local de chamados ou qualquer outra intervenção que exija presença física
Na prática, é como contar com um time técnico residente dentro do data center, sem precisar contratar, treinar ou manter pessoal próprio pra isso.
Esse modelo reduz drasticamente o tempo de resposta em incidentes, evita deslocamentos desnecessários e garante mais fluidez na operação. Especialmente útil pra empresas com equipes remotas, estruturas enxutas ou ambientes que não podem parar por questões físicas simples.
Não precisa complicar. A decisão entre um modelo básico ou gerenciado de colocation pode (e deve) começar com perguntas bem simples do dia a dia.
Quem vai apertar o botão se o servidor travar?
Quem vai abrir o rack pra trocar a memória?
Sua operação aguenta ficar parada até alguém chegar lá?
Tem alguém da sua equipe disponível pra isso sempre que for preciso?
Se você tiver dúvidas sobre qualquer uma dessas perguntas, vale optar pelo modelo gerenciado. Não dá pra falar em continuidade de operação sem garantir execução física rápida no ambiente.
Pra facilitar, aqui vai um comparativo de ambas as opções:
Tarefa física | Colocation básico | Colocation gerenciado EVEO |
---|---|---|
Posicionamento inicial no rack | Cliente | Incluso |
Cabeamento e organização física | Cliente | Incluso |
Reboot físico de servidor | Cliente ou sob chamado | Incluso |
Troca de disco, memória ou placa | Cliente | Incluso |
Inspeção visual em tempo real | Não incluso | Incluso |
Acompanhamento técnico no local | Sob agendamento e custo | Incluso |
SLA de resposta para tarefas físicas | Inexistente ou variável | Garantido |
Esse tipo de comparação deixa claro o impacto real do modelo gerenciado. Você reduz tempo parado, evita deslocamento, tira carga operacional da sua equipe e garante resposta rápida quando mais importa.
Então, se você quer infraestrutura robusta, mas não quer ficar preso à presença física, esse é o caminho mais inteligente.
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