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Servidor para empresas: como tomar a decisão certa

Escrito por Jessica Torres | Feb 20, 2025 3:00:00 AM

Você já parou para pensar no quanto um servidor para empresas pode impactar o futuro do seu negócio? Ele não é apenas um componente técnico, mas o núcleo que conecta pessoas, sistemas e dados, transformando processos desorganizados em operações fluidas e escaláveis.

No entanto, a escolha errada pode ser um gargalo. Sua empresa precisa de servidores em nuvem para crescer com agilidade ou um servidor dedicado para aplicações críticas? O que é mais estratégico: investir em infraestrutura própria ou optar por um modelo flexível e sob demanda?

Neste conteúdo, vamos direto ao que importa para ajudar você a tomar a melhor decisão para a sua empresa. Afinal, um servidor vai muito além da tecnologia — ela é a base para o crescimento sustentável, a inovação e a competitividade no mercado.

O que é um servidor para empresas?

Um servidor é a peça central da infraestrutura de TI de qualquer empresa. Ele é um sistema robusto e projetado para armazenar, processar e distribuir informações de forma organizada e segura. Pense nele como o ponto de conexão onde tudo acontece: desde o acesso a bancos de dados até a execução de aplicações importantes para o dia a dia do seu negócio.

Sem um servidor, suas operações podem até funcionar, mas de forma desorganizada e sujeitas a falhas, como tentar dirigir um carro sem o motor — você até pode empurrar para frente, mas vai ser lento, trabalhoso e nada prático.

Em resumo, um servidor não é só um "gadget" tecnológico — é a base que sustenta o crescimento da sua empresa. E, como toda base, precisa ser sólida e bem planejada.

Principais funções de um servidor corporativo

Um servidor não é só um "armário de dados". Ele desempenha várias funções vitais para o dia a dia da sua empresa. Dentre elas, estão:

1. Servidores web

Responsáveis por hospedar sites e sistemas online, eles garantem que tudo esteja acessível rapidamente e sem falhas. Desde o carregamento de páginas até a execução de plataformas web, o servidor web faz o trabalho nos bastidores.

2. Servidores de aplicações

São o coração de sistemas corporativos como ERPs e CRMs. Eles processam as lógicas de negócio e conectam diferentes partes dos sistemas para que tudo funcione de forma fluida, mesmo com vários usuários acessando ao mesmo tempo.

3. Virtualização

Com servidores de virtualização, um único servidor pode criar ambientes independentes, como máquinas virtuais. Isso é ideal para testar novos sistemas, rodar diferentes aplicações e otimizar recursos sem precisar de mais hardware.

4. Servidores de banco de dados

Os servidores de banco de dados são responsáveis por armazenar, processar e disponibilizar informações de forma estruturada e segura. Eles suportam aplicações críticas, como sistemas de gestão (ERP, CRM), plataformas de e-commerce e análise de dados, garantindo rápido acesso, alta disponibilidade e integridade das informações.

5. Armazenamento de arquivos

Centralizam documentos importantes, garantindo que equipes possam acessar e compartilhar informações com segurança e controle. Isso facilita o trabalho em grupo e evita a desorganização de dados espalhados.

6. Backup e recuperação

Um servidor de backup mantém cópias automáticas e seguras de dados importantes, protegendo contra falhas, ataques ou erros humanos. Em caso de problemas, a recuperação é rápida e eficiente.

7. Outras funções comuns

  • Servidores DNS: traduzem nomes de domínio em endereços IP, conectando usuários a sites e serviços.
  • Servidores proxy: melhoram a segurança e filtram conexões da rede.
  • Servidores de FTP: permitem transferências seguras de arquivos entre diferentes sistemas.

Os melhores servidores para empresas

Existem diferentes tipos de servidores disponíveis, cada um com características específicas que atendem a diversas necessidades. Aqui estão as três principais opções:

Opção 1 - Servidor dedicado

Um servidor dedicado - ou bare metal - é uma máquina física completamente alocado para uma única empresa ou aplicação. Ele oferece controle total sobre hardware, sistema operacional e configurações, tornando-se a escolha ideal para quem busca desempenho máximo.

Principais vantagens:

  • Desempenho máximo: perfeito para aplicações que demandam muitos recursos, como grandes bancos de dados ou sites com alto tráfego.
  • Segurança aprimorada: como o servidor não é compartilhado, os riscos de vulnerabilidades são reduzidos.
  • Personalização completa: o hardware e o software podem ser configurados conforme as necessidades do negócio.

Tipos de servidores dedicados para empresas:

  • Servidor Torre: compacto e fácil de instalar, é ideal para empresas que precisam de uma solução dedicada localmente, sem complicações de infraestrutura.
  • Servidor Rack: projetado para ocupar menos espaço, ele é montado em racks, permitindo que várias unidades sejam organizadas no mesmo local.
  • Servidor Blade: altamente compacto e eficiente, perfeito para empresas que precisam de muitos servidores no mesmo espaço, como em data centers.

O servidor dedicado é indicado para:

Um servidor dedicado é indicado para negócios que operam com aplicações críticas, como sistemas ERP, plataformas de e-commerce ou grandes bancos de dados, e precisam de alta segurança e desempenho.

Opção 2 - Servidor em nuvem

O servidor em nuvem para empresas oferece uma solução moderna e flexível, , baseada em uma infraestrutura cloud com redundância, onde múltiplas máquinas físicas trabalham de forma integrada. Isso garante que, caso uma máquina falhe, outra assuma automaticamente, mantendo o serviço estável e disponível.

Ele permite que as organizações utilizem recursos conforme necessário, pagando apenas pelo que usam. O servidor em nuvem, ou servidor virtual, é solução é ideal para empresas que buscam escalabilidade, confiabilidade e flexibilidade.

Principais vantagens:

  • Escalabilidade flexível: é possível aumentar ou reduzir os recursos facilmente, ideal para demandas variáveis.
  • Custo inicial reduzido: como não há necessidade de investir em hardware, os custos são menores no início.
  • Alta disponibilidade: os dados são replicados em várias máquinas, garantindo que o serviço esteja sempre ativo, mesmo em caso de falhas.

O servidor em nuvem é indicado para:

O servidor em nuvem é ideal para empresas que precisam de escalabilidade e acessibilidade remota, como startups, negócios em crescimento ou operações sazonais que exigem mais flexibilidade.

Opção 3 - Virtual private server (VPS)

O VPS é uma solução baseada em serviços de nuvem pública, mas que apresenta algumas limitações. Ele utiliza um único servidor físico para criar vários ambientes virtualizados, compartilhados entre diferentes usuários.

Nesse modelo, todos os recursos, como CPU, memória e armazenamento, estão concentrados em uma única máquina. Isso significa que, em caso de falha do servidor físico, todo o ambiente pode ficar indisponível, já que não há redundância como nos servidores em nuvem.

Além disso, o compartilhamento dos recursos pode ocasionar flutuações de desempenho, especialmente em momentos de alta demanda por parte de outros usuários.

Leia também: Entenda o “efeito do vizinho ruim” na nuvem pública.

Principais limitações:

  • Desempenho variável: o compartilhamento do hardware pode gerar instabilidade, especialmente em momentos de alta demanda por outros usuários no mesmo servidor.
  • Escalabilidade limitada: upgrades são restritos à capacidade do servidor físico compartilhado, dificultando acompanhar o crescimento do negócio.
  • Segurança básica: embora haja isolamento virtual, o uso de uma infraestrutura compartilhada pode trazer riscos adicionais.
  • Infraestrutura mais simples: falta de redundância e menor flexibilidade em comparação ao servidor em nuvem.

O VPS é indicado para:

O VPS pode atender projetos com demandas modestas, como hospedagem de sites institucionais ou aplicações leves. Porém, para empresas que buscam escalabilidade, alta disponibilidade e segurança, o servidor em nuvem é uma opção superior na relação de custo e benefício.

O que avaliar na hora de escolher um servidor para sua empresa?

A escolha de um servidor ideal vai muito além de atender às demandas atuais. É preciso pensar no futuro, avaliando desempenho, escalabilidade e custos. Aqui estão os fatores mais importantes para guiar essa decisão:

Capacidade de armazenamento

O armazenamento é um dos pilares de um servidor. Ele deve atender tanto ao volume de dados quanto à velocidade de acesso exigida pelas aplicações. Hoje, as principais opções são:

  • HDD (Hard Disk Drive): mais acessível, ideal para guardar grandes volumes de dados que não precisam de acesso constante, como backups e arquivos históricos.
  • SSD (Solid State Drive): oferece alta velocidade de leitura e gravação, sendo ideal para aplicações que exigem performance, como bancos de dados e sistemas multiusuário.
  • NVMe (Non-Volatile Memory Express): é o padrão mais avançado de armazenamento SSD, com velocidades muito superiores e baixa latência. Ele é indispensável para empresas que lidam com grandes volumes de dados e precisam de respostas rápidas, como análise de dados em tempo real ou virtualização.

Além do tipo de tecnologia, é essencial considerar o desempenho em IOPS (operações de entrada e saída por segundo).

Aplicações críticas, como sistemas de banco de dados ou virtualização, precisam realizar centenas ou milhares de operações de leitura e gravação por segundo. IOPS é a métrica que define a capacidade do armazenamento de suportar essa carga. Servidores com armazenamento de alto IOPS garantem que suas aplicações rodem de forma fluida e sem gargalos.

Poder de processamento

O processador do servidor é o responsável por garantir que suas aplicações rodem de forma estável e eficiente, mesmo sob carga pesada. Escolher o processador certo depende do tipo de operação da sua empresa.

  • Cores e threads: mais núcleos (cores) e threads permitem que o servidor processe várias tarefas simultaneamente, essencial para sistemas como ERPs ou virtualização.
  • Velocidade de clock: quanto maior a frequência (em GHz), melhor o desempenho em tarefas intensivas e cálculos complexos.
  • Arquitetura recente: opte por processadores otimizados para servidores, como Intel Xeon ou AMD EPYC, que oferecem desempenho robusto e eficiência energética.

Escalabilidade

Pense no futuro. Escolha servidores que permitam upgrades de hardware, como armazenamento, memória e capacidade de processamento, sem precisar substituir todo o sistema. Existem três tipos principais de escalabilidade:

  • Escalabilidade vertical: consiste em expandir os recursos de um único servidor (adicionando mais memória, processadores ou armazenamento). É simples, mas limitada pela capacidade física do equipamento.
  • Escalabilidade horizontal: distribui a carga de trabalho entre vários servidores. Ideal para empresas que utilizam sistemas distribuídos ou precisam de alta disponibilidade.
  • Escalabilidade em nuvem: oferece flexibilidade máxima, permitindo ajustes dinâmicos de recursos sem a necessidade de infraestrutura física.

Avaliação de custos

Os custos de um servidor podem variar significativamente dependendo do tipo de servidor (físico ou em nuvem) e da modalidade de implantação (on-premise ou aluguel em data center). Para tomar a decisão certa, é essencial avaliar os custos iniciais e operacionais associados a cada modelo.

Custos iniciais

Os custos iniciais incluem todos os investimentos necessários para começar a operação. Eles variam conforme o tipo de servidor escolhido e onde ele será hospedado.

Servidores físicos:
  • Compra de hardware: Inclui o servidor em si e seus componentes, como processadores, discos de armazenamento (HDD, SSD ou NVMe), memória RAM, fontes de alimentação e placas de rede.
  • Infraestrutura física:
  • On-premise: demanda sistemas de refrigeração, nobreaks, geradores e racks para acomodar os servidores no espaço físico da empresa.
  • Data center: elimina a necessidade de montar a infraestrutura local, mas há custos iniciais para alugar espaço no rack e configurar o ambiente.
  • Configuração e integração: custos com equipe especializada para instalar, configurar e conectar os servidores à infraestrutura de TI existente.
Servidores em nuvem:
  • Sem custos iniciais de hardware: no modelo em nuvem, não é necessário comprar equipamentos nem preparar espaço físico.
  • Configuração inicial: pode haver custos para personalizar o ambiente virtual, especialmente em projetos que exigem integração com sistemas existentes.

Custos operacionais

Os custos operacionais abrangem todas as despesas contínuas para manter o servidor em funcionamento.

Servidores físicos on-premise:

  • Consumo de energia: os servidores operam continuamente, consumindo energia tanto para funcionamento quanto para sistemas de refrigeração.
  • Manutenção: custos relacionados à substituição de peças, reparos e atualizações periódicas de hardware e software.
  • Refrigeração: o controle térmico para evitar superaquecimento exige sistemas de ar-condicionado ou refrigeração especializada.
  • Equipe de TI: é necessário contar com profissionais qualificados para gerenciar a infraestrutura, monitorar o desempenho e corrigir problemas.

Servidores físicos em data center:

  • Locação de espaço: o aluguel de espaço em racks inclui conectividade, refrigeração e suporte técnico básico.
  • Manutenção compartilhada: o data center pode assumir parte da manutenção física, reduzindo a necessidade de equipe interna.
  • Conectividade: há custos relacionados à largura de banda contratada, especialmente em casos de alta demanda de tráfego.

Servidores em nuvem:

  • Baseado no uso: o custo varia conforme o consumo de recursos (CPU, memória, armazenamento), tornando-o mais flexível, mas também mais imprevisível.
  • Manutenção incluída: o provedor gerencia toda a manutenção física, eliminando a necessidade de reparos ou upgrades.
  • Taxas variáveis: embora previsíveis em modelos de assinatura, os custos podem crescer rapidamente se os recursos forem utilizados de forma intensiva.

Leia também: Por que investir em um servidor mais barato pode custar caro a longo prazo?

Ao entender os custos iniciais e operacionais, é possível planejar melhor o orçamento e alinhar a escolha do servidor às necessidades do negócio. Considere tanto o impacto financeiro imediato quanto as despesas recorrentes para garantir uma infraestrutura que seja eficiente, segura e escalável.

Segurança e conectividade

A segurança é um fator crucial ao escolher um servidor, especialmente para empresas que lidam com dados sensíveis. Além disso, a conectividade garante que os sistemas estejam sempre acessíveis, independentemente do local ou das condições da rede.

  • Criptografia protege informações em trânsito e em repouso, reduzindo o risco de acessos não autorizados.
  • Firewalls e controle de acesso evitam ataques externos e garantem que apenas usuários autorizados acessem informações críticas.
  • Conectividade redundante assegura que o servidor permaneça acessível, mesmo em caso de falhas na rede principal.
  • Localização física impacta diretamente a latência. Servidores próximos ao público-alvo ou com data centers estrategicamente distribuídos melhoram o tempo de resposta e garantem acesso rápido aos sistemas.

Conclusão

Escolher o servidor ideal é mais do que atender a demandas tecnológicas — é garantir que sua empresa esteja pronta para crescer com segurança, eficiência e escalabilidade. Não importa se você precisa de desempenho máximo para aplicações críticas ou da flexibilidade da nuvem para se adaptar ao mercado, a decisão certa fará toda a diferença no seu dia a dia.

Na EVEO, transformamos tecnologia em resultados. Oferecemos soluções sob medida para levar sua infraestrutura de TI a outro nível. Pronto para dar o próximo passo? Estamos aqui para ajudar você a construir o futuro da sua empresa.

FAQ - Perguntas frequentes respondidas