As soluções de cloud computing evoluíram e modelos diferentes de estrutura são oferecidos atualmente. Os mais utilizados pelas empresas são o IaaS (Infrastructure as a Service) e o PaaS (Platform as a Service).
Embora saibam que cada modelo atende uma necessidade diferente, os profissionais da tecnologia entendem que, quando trabalham juntos, ambos os modelos representam uma maneira de ampliar as capacidades de TI existentes.
Isso quer dizer que softwares, linguagens de programação, redes e servidores são disponibilizados às organizações de forma virtualizada e sob demanda. Assim, as empresas pagam apenas pelos recursos e ferramentas que usam e ganham escalabilidade. O pagamento é mensal e decorre da assinatura de um plano.
A cloud proporciona uma série de benefícios para as empresas e, uma vez que você decide migrar as estruturas de TI para a nuvem, precisa escolher um modelo ideal para atender adequadamente o negócio.
E então? PaaS ou IaaS? Descubra agora qual solução de nuvem se encaixa melhor no perfil da sua empresa!
As principais diferenças entre PaaS e IaaS envolvem a maneira como os modelos são gerenciados, controlados e os custos envolvidos. Veja agora os principais pontos que tornam cada opção única:
O PaaS refere-se a um serviço de nuvem que fornece estruturas adequadas para que desenvolvedores criem, personalizem e utilizem aplicativos de forma rápida e fácil. Esse modelo permite concentrar o fluxo de trabalho em um único ambiente, sem a necessidade de gerenciar diversos sistemas operacionais ou fazer atualizações e manutenções.
A plataforma é disponibilizada online e a empresa paga somente pelos recursos, ferramentas e espaços que usa, tendo escalabilidade quando precisar.
O IaaS funciona de forma semelhante ao hardware físico tradicional (servidor). A diferença é que ele funciona de forma virtualizada. Em outras palavras, em vez de a empresa comprar e manter os próprios hardwares físicos, ela pode contar com uma infraestrutura disponibilizada online por um provedor de IaaS. Nesse caso, é possível pagar uma mensalidade com valor adequado ao que é utilizado.
PaaS e IaaS apresentam características muito distintas. Cada um tem uma finalidade específica e, por isso, engloba vantagens diferentes. Saiba mais sobre elas.
Agora que você compreende melhor as diferenças entre PaaS e IaaS, deve ter uma noção de qual é ideal para o seu negócio. De maneira geral, podemos afirmar que ambos os modelos são ótimas soluções. Porém, devido às particularidades que carregam, um pode ser mais adequado que outro em um determinado momento.
Tudo vai depender das necessidades atuais, das estratégias que você pretende adotar, do que está migrando para a nuvem e dos produtos e serviços que vai oferecer.
Selecionar uma solução em nuvem é um processo semelhante à escolha e gerenciamento de outros produtos e serviços tecnológicos. Primeiro, identificam-se as necessidades da empresa. Uma vez que você sabe exatamente o que precisa, pode reduzir suas buscas a soluções mais adequadas, facilitando o processo.
O PaaS é ideal para as organizações que desejam ampliar a capacidade de controle dos dados, fluxo de trabalho das equipes e aplicações sem a complexidade de montar uma estrutura própria de redes e servidores. Também é indicado quando a empresa não dispõe de orçamento para a criação e manutenção de uma plataforma “in house”.
O IaaS é mais adequado para empresas que desejam otimizar os custos e operações de TI, tendo à disposição uma infraestrutura completa de rede e servidores sem se comprometer com investimento em aquisições, manutenções e atualizações de hardwares em um data center local.
Também é ideal para quem busca um plano de “Disaster Recovery” — recuperação em casos de desastres naturais ou acidentais — mais seguro e eficiente. Considerando as necessidades do negócio, é possível encontrar uma solução de cloud ideal e que se encaixa melhor no orçamento. A melhor parte é que você não precisa fazer todo esse trabalho sozinho.
Em vez disso, conte com o apoio de uma empresa especializada e deixe que ela realize a tarefa por você. Em alguns casos, o uso conjunto do PaaS e IaaS será a melhor solução!
Além dos modelo de entrega de serviços, a computação em nuvem também é dividida de acordo com a sua distribuição, que são: Nuvem pública, Nuvem privada Nuvem híbrida e Multicloud. Veja a seguir como funciona cada um desses modelos e em que ocasião a sua empresa deverá utilizá-los.
A nuvem pública é o modelo mais popular de cloud computing, pois é o mais acessível e democrático. Como o próprio nome sugere, estamos falando de um ambiente compartilhado por vários clientes, que têm o seu espaço reservado dentro de um servidor, mas compartilham recursos com outros. Nesse modelo, o provedor fica responsável pela manutenção dos datacenters e os clientes pagam apenas pelos recursos que utilizar.
O preço é mais acessível porque os custos são divididos entre os clientes que compartilham esse ambiente. Esse detalhe faz da nuvem pública ideal para pequenas e médias empresas possam contar com os benefícios da computação em nuvem e acelerar a sua modernização e os seus projetos, ganhando em velocidade, flexibilidade e escalabilidade tecnológica.
A nuvem pública é mais indicada para as empresas que estão querendo potencializar a sua capacidade tecnológica, sem grandes investimentos, em curto prazo, e que precisam de utilizar as plataformas de desenvolvimento, (PaaS) e Softwares como serviço (SaaS). É importante que a empresa que for adotar esse modelo, não trabalhe com um volume grande de dados muito sensíveis.
A nuvem privada é um ambiente destinado exclusivamente para o uso de uma corporação. Aqui não há divisão de recursos, ficando toda a parte de preparação da infraestrutura, sob responsabilidade do contratante e não do contratado.
Já o provedor disponibiliza o ambiente e os recursos, cuidando da infraestrutura física que dá a base para o ambiente. Mesmo não estando fisicamente dentro da empresa, a nuvem privada precisa estar dentro do firewall e ser gerida pela equipe interna.
Por ser exclusiva, ou seja, todo o custo fica apenas com uma empresa, esse ambiente tende a ser mais caro do que a nuvem pública, mas oferece uma série de benefícios para as empresas, como a personalização e uma maior segurança.
A nuvem privada é indicada para médias e grandes empresas que lidam com dados sensíveis como, por exemplo, os bancos, que lidam com transações financeiras.
A nuvem híbrida é a união do modelo público e privado, permitindo que a empresa controle o seu orçamento e proteja os seus dados mais sensíveis. A parte privada permite o controle da segurança por meio de uma rede exclusiva e os demais serviços podem ficar hospedados em uma nuvem pública, entregando um maior equilíbrio dos gastos e otimizando os recursos de acordo com a demanda.
A nuvem híbrida deve ser adotada por empresas que desejam separa as soluções tecnológicas que são mais sensíveis, ou seja, demandam uma maior proteção e confidencialidade, das soluções que podem estar em um ambiente compartilhado. Para isso, é importante que as empresas contem com uma boa equipe de TI, que consiga fazer o planejamento para que haja a automação dos processos e adequação aos dois modelos de nuvem.
O modelo de Multicloud é composto pela utilização de mais de um serviço de nuvem, pública ou privada. Podemos dizer que toda nuvem privada é uma Multicloud, mas nem todas as Multicloud são nuvens híbridas. Esse hibridismo só é considerado quando há a integração ou orquestração conectando as várias nuvens.
Esse ambiente Multicloud pode ser criado de forma proposital — quando a empresa deseja ter uma maior proteção dos dados confidenciais ou nas estratégias de recuperação de desastres, funcionando como uma espécie de armazenamento redundante —, e também por acidente, quando a empresa conta com uma TI invisível.
Seja de um jeito ou de outro, é cada vez mais comum o uso de múltiplas nuvens entre as empresas que estão em busca de melhorar a segurança e o desempenho com a utilização de um portfólio expandido de ambientes.
Sim, além da plataforma e infraestrutura como serviços, para as empresas que estão em busca de estrutura mais simples, há serviços pontuais disponibilizados em nuvem e estão cada vez mais variados.
Com a evolução da computação em nuvem e a necessidade das empresas otimizarem cada vez mais os seus processos, estamos entrando em um momento em que cada vez será mais comum ouvirmos o termo XaaS, ou EaaS — Everything as Services, ou tudo como serviço. Esse conceito vem embarcado na necessidade cada vez maior de transformar produtos em serviço.
Um bom exemplo é a mudança no modelo de licenciamento de softwares, que passei de um modelo de vendas para um modelo de assinatura periódica, com funcionalidades e módulos que podem ser adicionados de acordo com a necessidade de cada empresa. Esse modelo de produtos, feitos sob medida para cada cliente, entrega mais valor ao suporte técnico e as atualizações.
A busca pela virtualização de produtos, serviços e elemento da infraestrutura de TI, tem como foco a adoção de infraestrutura cada vez mais compartilhadas, com o objetivo de reduzir custos e tornar os processos mais eficientes, reduzindo a necessidade de investimentos em equipamentos e o barateamento das licenças. Assim, se torna mais vantajoso para o cliente pagar apenas pelos recursos que utilizará, no tempo que for necessário. O XaaS tem como essência a transformação de tudo em serviços.
O SaaS, software as service ou software como serviço, em português, é uma das principais ramificações do XaaS, ao lado do IaaS e PaaS. Ele vem ao encontro da necessidade das empresas em reduzir custos e aumentar a eficiência. O software fica hospedado em um servidor remoto, sem a necessidade se ser instalado na máquina do usuário.
Vários softwares que são utilizados gratuitamente em nosso dia a dia, são SaaS, como o Google Docs, Hangouts, Kindle, por exemplo. É cada vez comum as empresas utilizarem sistemas de gestão no modelo SaaS, contratando somente os módulos necessários para o seu dia a dia, entregando uma maior mobilidade para os seus colaboradores, mais escalabilidade e reduzindo a necessidade de contar com um servidor interno.
Como vimos, os modelos de serviço PaaS e IaaS, dão às empresas a oportunidade de otimizar os seus projetos, com a utilização de métodos ágeis. Com a transformação digital cada vez mais presente nas empresas, será normal esbarramos com termos relativos aos serviços em nuvem, que serão cada vez mais ramificados e personalizados.
Gostou do post? Então, curta já a nossa página no Facebook e recebe em primeira mão as nossas novidades.