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On-premises vs. colocation

Escrito por Redação EVEO | Dec 12, 2025 5:56:52 PM

Quando alguém pergunta qual é a diferença entre on-premises e colocation, muita gente imagina que é só uma questão de endereço. Mas não é bem assim. Esses dois modelos representam maneiras bem distintas de pensar infraestrutura, e a escolha entre eles diz muito sobre o momento da empresa.

Afinal, o que é on-premises?

On-premises é quando toda a infraestrutura física da empresa fica dentro do próprio ambiente dela (normalmente no escritório, num prédio próprio ou em uma sala técnica dedicada). É literalmente colocar os servidores sob o mesmo teto dos colaboradores. A empresa compra o hardware, instala, mantém, refrigera e protege tudo. Todo o ecossistema gira em torno dessa estrutura local.

O lado bom do on-premises aparece rápido: controle total. A máquina está ali, acessível. Só que isso vem acompanhado de um pacote que nem sempre é óbvio. Energia, climatização, segurança, redundância, licenciamento, suporte, monitoramento. Tudo é responsabilidade da companhia. E basta um pequeno deslize para isso virar dor de cabeça cara.

E o que é colocation?

Colocation é outro jogo. A empresa continua dona dos servidores, continua administrando o sistema operacional, as aplicações, as regras. Mas coloca o hardware dentro de um data center profissional, que fornece toda a base física: energia, refrigeração, segurança, conectividade, redundância. Em outras palavras, o cliente cuida da camada lógica, enquanto o provedor cuida da estrutura que mantém tudo respirando.

A diferença pode parecer pequena, mas muda muita coisa. Em vez de lutar contra quedas de energia ou salas superaquecerem, o time passa a operar em um ambiente projetado para não falhar. E isso explica por que tanta empresa está migrando.

Um relatório da empresa de pesquisas DC Market Insights revelou uma trajetória de forte crescimento para o setor de Data Center de Colocation: o mercado, avaliado em US$ 31,9 bilhões em 2020, está a caminho de mais que dobrar para US$ 74,4 bilhões até 2025.

Pense no colocation como mudar seu servidor para um condomínio especializado em proteger equipamentos críticos. O servidor continua sendo seu. Só que agora ele mora num lugar que nasceu para isso.

Qual é a diferença prática entre os dois modelos?

A diferença parece teórica, mas no dia a dia ela define como a área de TI vive.
No on-premises, o time cuida de tudo. E quando digo tudo, é tudo mesmo. Desde parafusos até SLA interno. No colocation, o foco volta para aquilo que realmente mexe no desempenho do negócio.

A escolha costuma depender de algumas perguntas incômodas. A empresa quer mesmo continuar investindo em infraestrutura física? Tem espaço para crescer? Tem equipe suficiente para cuidar de um ambiente crítico? Tem orçamento para manter redundância real?

E talvez a pergunta mais importante: o time de TI deveria gastar energia nisso?

Quem escolhe colocation normalmente quer colocar tempo e dinheiro em áreas mais estratégicas, ao invés de ficar apagando incêndio físico. Quem permanece no on-premises, em geral, tem algum motivo muito específico (regulatório, arquitetural, histórico). E tudo bem. O ponto é entender que são propostas diferentes.

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Se sua empresa já percebeu a complexidade de manter infraestrutura local, com desafios de energia, refrigeração e equipe especializada, a solução de colocation gerenciado da EVEO aparece como um caminho claro para aliviar essas dores e liberar sua TI para trabalhar no que realmente importa (negócio, aplicações e inovação).

Com ambientes certificados, alta disponibilidade, conectividade robusta e suporte local 24/7, a EVEO, maior empresa de servidores dedicados e referência em private cloud,  oferece um data center que combina segurança física e flexibilidade com atendimento próximo e consultoria para dimensionar exatamente o que sua operação precisa, sem migrar para um modelo completamente terceirizado ou perder o controle sobre seu próprio hardware.

Essa ponte entre autonomia e infraestrutura profissional transforma o colocation em algo mais do que um espaço em rack: é um mecanismo de crescimento e resiliência para quem não quer reinventar a roda da infraestrutura, mas sim focar no próximo sprint da TI.