Você já ouviu falar em SLA e pensou “mas o que isso realmente quer dizer”? Pois é, esse número circula muito no mercado de data centers e cloud, mas nem sempre quem lê entende o impacto real.
Quando afirmamos que um serviço de TI ou um data center opera com um SLA (Acordo de Nível de Serviço) de 99,982%, estamos dizendo que há uma garantia formal de que esse serviço permanecerá disponível, ou seja, em pleno funcionamento, durante 99,982% de todo o período contratado.
Esse percentual tenta quantificar, de forma realista, o quanto seu ambiente estará disponível, mesmo levando em conta manutenções programadas, falhas pontuais, trocas de componentes, entre outras variáveis. O valor representa uma tolerância muito baixa a falhas, isso significa aproximadamente 1 hora e 6 minutos de indisponibilidade ao longo de um ano.
Ou seja: se tudo funcionar conforme o combinado, seu sistema poderá “cair” por esse tempo total em 12 meses, um tempo bastante reduzido para a maioria das operações de médio/grande porte.
Mas a relevância disso depende de contexto. Se sua aplicação for um simples site institucional, talvez esse tempo seja irrelevante. Se for uma plataforma de e-commerce com picos de vendas, ou serviços corporativos críticos, essa janela de indisponibilidade, mesmo pequena, precisa ser avaliada.
Saber o SLA ajuda a planejar janelas de manutenção, redundância extra, estratégias de mitigação: não serve para dar “uma garantia de vida eterna”, mas para dar previsibilidade.
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Os data centers classificados como Tier III, como os da EVEO, possuem arquitetura redundante e condições técnicas que permitem que vários componentes sejam mantidos ou trocados sem interromper o serviço. Energia, refrigeração, conectividade: tudo pensado para alta disponibilidade.
Isso significa que manutenções preventivas, testes de equipamentos ou trocas de peças podem, e devem, acontecer com o ambiente funcionando. Essa característica reduz drasticamente o risco de downtime por manutenção. E, dado um bom plano de operação, é possível atingir o SLA de 99,982% com consistência.
Por outro lado, mesmo com redundâncias, existe um limite físico e prático. Falhas simultâneas, desastres naturais, erros humanos graves ou picos extremos de demanda podem quebrar a normalidade. O SLA também representa essa margem de risco residual, o quanto o provedor assume como “aceitável” caso algo escape do controle.
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Bom: antes de assinar qualquer contrato de infraestrutura, pergunte: o que está coberto pelo SLA? Quais eventos contam como indisponibilidade? Como são tratadas manutenções planejadas? Qual é o histórico real de disponibilidade do provedor? Essas perguntas fazem toda diferença.
Se sua operação tolera até 1 hora e meia de downtime por ano, esse SLA parece ótimo. Mas lembre-se: isso não significa “zero risco”. Significa risco muito baixo, mas real. É um compromisso sob probabilidades e planejamento.
Outra reflexão: se sua aplicação exige disponibilidade quase absoluta (serviços financeiros, saúde, missão crítica), talvez valha investir em redundância extra: replicação em mais de um data center, failover geográfico, arquitetura distribuída, uma única instalação com SLA alto pode ser insuficiente.
Para sistemas corporativos, ERPs, plataformas de negócios, especialmente quando não há pico de uso o tempo todo, esse SLA + Tier III trazem uma base sólida. É um bom “equilíbrio custo-benefício vs segurança”.
Querer 100% de uptime é utopia, por mais redundante que um ambiente seja, sempre haverá risco: falha humana, desastres, bugs, ataques, problemas externos de conectividade. O SLA 99,982% reconhece isso. Oferece previsibilidade sem fingir perfeição.
Quando a infraestrutura é bem projetada (Tier III), bem mantida e monitorada, a probabilidade de atingir esse SLA é alta. E, pra quem contrata, representa segurança de planejamento, tranquilidade para planejar operações, janelas de manutenção e upgrades sem sustos.
A visão é clara: para a maioria das empresas que não operam sistemas “life or death”, o SLA de 99,982% em data center Tier III entrega o que promete. No fim das contas, tudo isso só faz sentido se a infraestrutura realmente aguenta o tranco.
É aqui que a EVEO se diferencia: todos os nossos cinco data centers têm certificação Tier III, que hoje é o nível mais alto disponível no Brasil. Isso não é um selo bonito na parede. É a garantia de que projetos críticos rodam com alta disponibilidade, redundância real e operação madura.
Quem coloca seus sistemas com a EVEO, a maior empresa de servidores dedicados e referência em private cloud, não compra só capacidade computacional; compra tranquilidade. E, para quem vive o dia a dia da TI, isso vale ouro.