Você já se perguntou qual métrica realmente faz a diferença no desempenho do seu sistema de armazenamento: IOPS ou latência? Embora o IOPS seja frequentemente mencionado como o principal indicador de performance, a latência pode ter um papel ainda mais crítico em alguns casos.
Por exemplo, a Amazon descobriu que um aumento de 100 milissegundos na latência pode reduzir as vendas em 1%. Já o Google observou que 0,5 segundos a mais no tempo de carregamento das páginas diminui o tráfego em 20%.
Isso mostra como a latência afeta diretamente a experiência do usuário e os resultados financeiros de empresas que precisam de respostas rápidas.
A verdade é que ambas as métricas são importantes, mas a relevância de cada uma vai depender do tipo de aplicação e das suas necessidades. Continue lendo para descobrir como essas métricas impactam o seu ambiente e quando faz sentido priorizar uma sobre a outra.
Quando falamos sobre desempenho de sistemas de armazenamento, a palavra IOPS surge com frequência. Mas o que exatamente significa essa sigla? E, mais importante, por que ela é tão relevante para o seu ambiente de TI?
IOPS (Input/Output Operations Per Second) é uma métrica que mede quantas operações de entrada e saída um dispositivo de armazenamento — como um disco rígido ou um SSD — pode realizar em um segundo. Em outras palavras, o IOPS mostra a velocidade com que o dispositivo pode ler ou escrever dados.
Parece simples, certo? Mas a relevância dessa métrica vai muito além da sua definição técnica.
A principal relação entre IOPS e desempenho está na capacidade de lidar com cargas de trabalho intensas. Um alto valor de IOPS significa que o dispositivo de armazenamento pode lidar com um grande número de solicitações de leitura e escrita simultaneamente.
Se o sistema tem uma alta demanda de acessos simultâneos, como em uma plataforma de streaming ou em um sistema de pagamentos online, valores elevados de IOPS garantem que os dados fluam de forma constante, sem interrupções.
Altos valores de IOPS são cruciais em cenários onde um grande número de pequenas operações de leitura e escrita ocorrem simultaneamente. Isso ocorre porque operações menores são geralmente mais numerosas em uma carga de trabalho, e o IOPS se torna o gargalo principal.
Por exemplo, um banco de dados transacional de alta performance, como os utilizados em plataformas de pagamento, pode exigir dezenas de milhares de IOPS para garantir que cada transação seja processada em milissegundos.
Em contraste, a transferência de um arquivo de vídeo grande, que envolve uma operação de leitura contínua, é mais dependente da taxa de transferência do dispositivo.
Assim como o IOPS, a latência é outra métrica essencial no desempenho dos sistemas de armazenamento. Se o IOPS mede quantas operações podem ser realizadas por segundo, a latência mede quanto tempo cada operação leva para ser concluída.
Em termos simples, latência é o intervalo entre o momento em que você pede uma leitura ou gravação e o momento em que ela é finalizada.
Quanto menor a latência, mais rápida é a resposta. Isso é especialmente importante em aplicações que precisam de respostas rápidas, como sistemas financeiros e serviços online.
Diversos fatores afetam a latência em sistemas de armazenamento, e conhecê-los ajuda a identificar gargalos:
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Algumas aplicações exigem respostas tão rápidas que a latência se torna mais importante que o IOPS. Aqui estão alguns exemplos:
IOPS e latência são métricas interdependentes, mas não diretamente proporcionais. Um alto IOPS não garante automaticamente uma baixa latência, e vice-versa. A relação entre elas depende de diversos fatores, como o tipo de carga de trabalho, o hardware utilizado e a configuração do sistema.
Foque em maximizar o IOPS em cenários como:
A latência baixa é crítica em cenários como:
O equilíbrio entre IOPS e latência depende das necessidades específicas da sua aplicação. Não existe uma resposta única para todas as situações. A chave é analisar cuidadosamente a carga de trabalho e os recursos disponíveis.
Quando se trata de obter o melhor desempenho em sistemas de armazenamento, escolher um provedor de infraestrutura adequado pode fazer toda a diferença.
Um provedor local com profundo conhecimento e experiência na otimização de infraestruturas pode garantir que você encontre o equilíbrio ideal entre IOPS e latência, atendendo às necessidades específicas da sua aplicação e negócio.
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