A internet das coisas (IoT) tem transformado a forma como as empresas gerenciam os recursos de tecnologia da informação (TI) e os dados corporativos. De fato, a computação em nuvem, o big data e a inteligência artificial estão reinventando a arquitetura e o pensamento tecnológico nas empresas.
Recentemente, a pesquisa IoT Barometer 2017/18, da Vodafone, constatou que a proporção de empresas que utilizam internet das coisas cresceu mais que o dobro entre 2013 e 2017: foi de 12% para 29%. Em outras palavras, as oportunidades para uma organização capitalizar em inteligência e gerenciamento remotos já levam a TI a agilizar as operações e tomar ações com base em informações quase em tempo real.
Por outro lado, para que a infraestrutura e as operações de TI da empresa possam absorver esses impactos de forma eficaz é fundamental ter algumas precauções. Acompanhe este post e veja como isso é possível. Boa leitura!
Fundamentalmente, a internet das coisas pode ser definida como uma expansão da rede de internet dos dispositivos convencionais, como computadores, smartphones e tablets, para uma variedade de itens comuns, que usam tecnologia incorporada para se comunicar com o ambiente externo.
No contexto corporativo, porém, a internet das coisas vai além dos equipamentos de consumo conectados à internet. Assim, mais cedo ou mais tarde, todas as empresas vão precisar que a TI crie ou adapte uma infraestrutura para suportá-la.
Já existem aplicações para uma série de objetivos e mercados. Empresas de energia, por exemplo, usam sensores em rede para medir as vibrações nas turbinas. Eles enviam esses dados por meio da rede para que o sistema os analise para prever quando as máquinas precisarão de manutenção ou quando falharão.
Até mesmo um negócio de cestas de presentes, por exemplo, pode implantar sensores para monitorar a temperatura de produtos perecíveis. Se ela começar a subir no armazenamento ou em trânsito podem-se agilizar as entregas. Isso aumenta a satisfação do cliente e evita a deterioração do produto.
Em outras palavras, com a internet das coisas a infraestrutura e o cenário geral de TI são complementados. Há uma ampla gama de novos hardware, software, soluções de conectividade e serviços que podem ajudar o setor a otimizar os processos da companhia.
Antes de encontrar e adotar as aplicações ideais para as demandas do negócio, porém, é preciso preparar a TI da organização para receber a inovação. Essa preparação ajuda a evitar erros comuns. De acordo com um levantamento da Cisco, feito em maio de 2017, há cinco desafios principais enfrentados pelas empresas que podem causar falhas nos projetos de internet das coisas:
A maioria dessas dificuldades pode ser resolvida com um planejamento adequado. Porém, existem outras precauções que merecem atenção, especialmente para um gestor de TI. Confira quais são elas a seguir!
Afinal, o que faz a internet das coisas ser diferente da internet tradicional? A primeira resposta pode ser óbvia: pessoas! A internet das coisas não depende de intervenção humana para funcionar: são os sensores que coletam, comunicam e analisam as informações.
Isso garante novas formas de criação de valor por meio da tecnologia, da mídia e das telecomunicações. A partir deles, podem ser criados negócios e fluxos de receita totalmente novos que proporcionem experiências mais eficientes para os consumidores.
Por outro lado, isso traz novas oportunidades para que as informações sejam comprometidas. Como resultado, os riscos são exponencialmente maiores. Muitos dos dispositivos conectados armazenam e transmitem informações sigilosas e pessoais, e esses dados precisam ser fortemente protegidos.
Não há uma forma simples de enfrentar esses desafios e gerenciar a segurança dos aparelhos interconectados. No entanto, algumas ações podem ser tomadas para superar essas adversidades:
À medida que as empresas se tornam mais interconectadas, há a possibilidade de surgirem novos dispositivos. Para interconectá-los, portanto, é preciso ter uma infraestrutura poderosa, cujas bases sejam a eficiência, a automação e a capacidade de escalar.
Nesse sentido, o armazenamento em nuvem tem fundamental importância. A computação em nuvem, assim como a internet das coisas, atua no sentido de aumentar a eficiência dos processos corporativos. O relacionamento entre elas é complementar: de um lado, a internet das coisas produz muitos dados, e, do outro, a computação em nuvem abre caminho para que eles trafeguem.
Por isso, o funcionamento de dispositivos com internet das coisas requer excelente desempenho. Nesse sentido, uma infraestrutura interna pode ter dificuldade quanto à capacidade de sustentar a elevada demanda de dados.
Quando se usa a computação em nuvem, tem-se uma infraestrutura robusta, com desempenho elevado e data centers qualificados para sustentar grandes quantidades de dados e aplicações. Sem dúvida, essa é a melhor opção para esse caso.
Além do aspecto técnico, é muito importante preparar a equipe para receber as inovações. Só assim todas as possibilidades decorrentes da internet das coisas podem ser aproveitadas de forma plena. Ou seja, a implementação dessas aplicações requer uma mudança cultural na empresa.
Sem que o pessoal esteja preparado para essa jornada, a transformação pode não ir muito longe. Como parte do plano de comunicação, é importante ter, então, a perspectiva da equipe, que pode destacar preocupações pendentes ou trazer novas abordagens.
Pense nisso em termos de tecnologia, processos de negócios e estrutura organizacional. Além disso, lembre-se de oferecer transparência aos colaboradores, em todos os níveis, para prepará-los para as mudanças.
A internet das coisas garante às empresas a oportunidade de criar vantagens competitivas significativas. Os riscos de quebra de segurança ou perda de controle sobre sistemas operacionais não devem impedir as organizações de adotarem a tecnologia. Em vez disso, elas devem tomar medidas apropriadas para avaliar e proteger as infraestruturas e as operações de TI.
Você pensa em adotar uma solução de internet das coisas em sua empresa? Que tal começar a se preparar? Então, leia sobre os benefícios da adoção da computação em nuvem.