Embora o conceito de gêmeos digitais esteja presente no mercado desde 2002, foi graças à evolução da Internet das Coisas (IoT — Internet of Things) que sua implementação se tornou mais viável. O método é tão imperativo para os negócios de hoje que foi apontado pela Gartner como uma das dez principais tendências tecnológicas estratégicas para a década.
Ainda não conhece a tecnologia? Então, este post é para você. Confira a partir de agora o que são gêmeos digitais, quais são as vantagens de sua implementação e como aplicá-los no negócio!
Um gêmeo digital é uma representação virtual de um item ou sistema físico. Ou seja, são réplicas digitais de dispositivos e objetos físicos que os analistas de dados e profissionais de TI podem usar para simular o funcionamento em diversas condições antes que eles sejam criados e lançados ao mundo real.
Para ser mais preciso, um gêmeo digital é um programa de computador que coleta dados do mundo real sobre um objeto físico ou sistema e produz resultados a partir de simulações de como eles se comportariam, ou seriam afetados pelas condições em cenários configurados especificamente para o teste.
A ideia surgiu quando a NASA ainda adotava maquetes em escala de tamanho real das cápsulas espaciais, usadas no solo para espelhar e diagnosticar problemas em órbita. Elas deram lugar a simulações totalmente virtuais. A partir daí, a tecnologia evoluiu e já inclui prédios, fábricas e até mesmo cidades inteiras em simulações digitais. Especialistas da área dizem que o próximo passo é criar gêmeos digitais para pessoas, expandindo ainda mais o leque de possibilidades.
À medida que as “coisas” se tornam cada vez mais conectadas por meio da IoT, aumenta a capacidade de produzir dados. Nesse cenário, ter um equivalente digital fornece aos analistas e outros profissionais de TI o poder de simular e otimizar os processos de criação e implementação de novos produtos e serviços ao mercado. Isso deve permitir o alcance da máxima eficiência, principalmente sobre as condições testadas.
O emparelhamento dos mundos virtual e físico também permitirá planejar o futuro, prevendo problemas antes que eles ocorram de fato, tempo de inatividade e o surgimento de novas oportunidades. Tudo por meio da simulação virtual de cenários hipotéticos.
E tem mais, os gêmeos digitais devem mudar a maneira como as tecnologias de IoT, AI (Artificial Intelligence) e big data analytics operam, contribuindo para a evolução de suas ferramentas. Como resultado, as empresas devem se beneficiar com a maior diferenciação de seus produtos e serviços, redução dos custos a partir de processos mais eficientes, redução do tempo de produção, entre outras vantagens.
Primeiro, pense nos gêmeos digitais como uma conexão entre os mundos físico e digital. Para isso ser concretizado, sensores de coleta de dados precisam ser integrados aos itens físicos. A conexão, então, acontece por meio de um sistema baseado em nuvem (cloud computing), que recebe e processa todos os dados captados pelos sensores.
No processo, lições são aprendidas e oportunidades são descobertas, dentro do ambiente virtual, que podem ser aplicadas ao mundo real. Essas simulações geram experiências que devem contribuir para a transformação de negócios.
O processo pode ser um pouco complexo de início. Se não tiver os profissionais, equipamentos e sistemas certos na empresa, fazer o trabalho sozinho pode ser demorado, custoso e passível de falhas. Por isso, o recomendável é contar com o apoio de especialistas na área. Assim, a empresa pode implementar o método com maior rapidez, baixo custo e sem riscos de erros.
Como se pode ver, o conceito de gêmeos digitais pode revolucionar os processos corporativos, trazendo grande vantagem competitiva às empresas. Então, fique ligado nessa tendência e outras que vem por aí!
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