Você já ouviu falar sobre elasticidade por demanda na TI? No comércio eletrônico temos períodos de vendas sazonais. Temos datas festivas como Black Friday e festas de fim de ano, porém, a loja virtual fica em atividade durante todo o ano.
Seja em momentos de grande intensidade de acesso ou no volume orgânico de meses comuns, sem datas festivas ou nenhum outro estímulo externo nos processos de compra, a infraestrutura de TI deve estar preparada para esse “efeito sanfona” na demanda de recursos.
Neste post, vamos entender melhor sobre a elasticidade de demanda e sua relação com o setor de TI. Confira!
Para fazer investimentos existem dois caminhos errados: o primeiro é realizar investimento condizente apenas com seu fluxo orgânico. Nesse caso, quando o site tiver picos de acesso em datas específicas, não responderá. Com isso, sua aplicação não conseguirá atender o volume de requisições. Você não terá o investimento condizente com a procura pelo produto.
Outro cenário equivocado é realizar investimentos com base nos picos de grande visitação. Você fará um alto investimento durante todo o ano para conseguir ter capacidade nos períodos sazonais. Nesse ponto, entra a elasticidade que é a capacidade da infraestrutura de se adaptar a esses períodos atípicos, atendendo pontualmente a demanda.
Por exemplo, para a Lacta, o grande período de acessos é na Páscoa e, para isso, eles preparam um ambiente dedicado para ter uma elasticidade durante essa época. A elasticidade é conseguir adaptar sua infraestrutura a demandas pontuais e retornar ao seu fluxo de investimento orgânico para os demais períodos. É realizar um investimento a mais somente nos períodos em que terá um retorno a mais.
Você pode ser surpreendido com eventuais situações externas. Temos como experiência, ao longo desses anos, determinados aplicativos, sites ou qualquer tipo de conteúdo de sistemas que recebem, por influência externa e inesperada, volume grande de requisições. Às vezes, a exposição de um determinado aplicativo em um programa de televisão, por exemplo, desperta o interesse de massa e acontece, nesse momento, uma busca grande e inesperada pela sua aplicação de nuvem.
Se você já tem seu ambiente pensado em elasticidade, é muito fácil realizar uma escala de recursos e fazer adaptação de processador de memória. Quando se trata de startup ou novo aplicativo, é difícil mensurar a adesão e volume de acesso. Se o empreendimento nasce com o pensamento elástico, mesmo que você seja surpreendido por um eventual sucesso de curto prazo, é possível ter essa adaptabilidade para realizar o atendimento das aquisições.
Vale para qualquer tipo de aplicação, desde um aplicativo de celular até apps utilizados em períodos sazonais. Temos diversos aplicativos comparadores de preços, por exemplo, que são muito utilizados no fim de ano para o Natal.
Também é bastante utilizado na Black Friday e em todas as datas festivas. É um aplicativo que não realiza venda, mas tem um ponto de uso acima do normal nesses períodos festivos. Para conseguir ampliar e ter a condição de atendimento desse público atípico e pontual é importante que a infraestrutura seja elástica.
Quem se beneficia dessa tecnologia é o modelo de negócio, ou seja, o tipo de business com o qual você trabalha, sem dependência de tamanho. Pode ser uma pequena empresa que tenha uma operação de variação de consumo que diminui e cresce pontualmente. Qualquer operação que tem variação grande no fluxo de consumo pode ser beneficiada com a tecnologia. Não tem relação com o porte da empresa, mas com o modelo de operação.
São ambientes virtuais. Você consegue fazer virtualização facilmente até de um notebook, em casa, instalando softwares gratuitos. Contudo, não é exatamente esse o tipo de virtualização que vai trazer a segurança e elasticidade que a operação precisa. É necessário que utilize o conceito de cloud computing e de cloud service, que são ambientes virtuais com alta disponibilidade.
São vários equipamentos em uma linha horizontal, todos eles responsáveis por cada máquina virtual. Portanto, se você tem uma perda eventual de um hardware inteiro, outro assume a responsabilidade, o que oferece a garantia da alta disponibilidade. Para indefinir a escalabilidade existem vários equipamentos físicos que estão disponíveis e que delegam recursos a essa máquina, que vai demandar a elasticidade e o crescimento.
Os cloud services são servidores virtuais com alta disponibilidade que têm essa capacidade elástica. Existe um conceito, diretamente relacionado à elasticidade, que é o auto escalonamento ou auto scale. Isso acontece quando você permite que sua infraestrutura escale sob demanda de forma automática.
Se você tem um aplicativo implementado com o fluxo orgânico e é surpreendido por um volume de acessos, a capacidade de auto escalonamento do aplicativo vai demandar mais recursos da infraestrutura, que serão automaticamente delegados para sua aplicação. Se consome mais recursos, mas impede uma queda ou travamento que é o que acontece quando se esgotam todos os recursos.
Isso porque se tem limite de memória e processador e quando atinge o limite o equipamento trava. É assim com celular, no notebook, em desktop e, é assim, no servidor. Quando acontece a implementação de um auto escalonamento de recursos, você permite que o seu administrador de virtualização delegue recursos automaticamente.
Além disso, aumente a memória, o processador, a quantidade de servidores na linha horizontal, servidores virtuais responsáveis pelo atendimento da demanda e distribua a carga entre esses servidores. Tudo isso é feito de forma automática, graças ao auto escalonamento.
Portanto, para não ser pego de surpresa esse é o recurso. Está diretamente relacionado com elasticidades, tanto no crescimento da implementação automática quanto da posterior redução. Conforme os recursos são menos demandados, automaticamente, essa propriedade destrói e remove esses recursos. Devolvendo o seu investimento para o nível orgânico previsto dentro da lógica do serviço.
Existe uma variação grande em relação ao custo. O ROI é investir pouco para ter uma capacidade de fluxo orgânico. Nos momentos de pico não vai atender sua audiência trazendo impacto não só de rentabilidade, como também depreciando a marca. Tentar comprar algo em um site e o mesmo está fora do ar afeta, decisivamente, a opinião final sobre a solução que será proposta. O baixo investimento traz essa consequência.
Por outro lado, temos o alto investimento. No período de férias, por exemplo, seu aplicativo é mais consumido. Se você faz o planejamento pensando somente nesse período, vai investir muito mais do que deveria em todos os outros meses, visto que, não há férias o ano todo. Fazendo investimento muito alto você não vai conseguir equilibrar o ROI, porque o investimento é alto e o retorno é pontual.
A variação de custo dentro da elasticidade é nesse ponto: você vai aumentar seu investimento somente quando tiver o ROI, quando demandar público e tiver um volume grande de requisições. Nesse momento, é possível atender todos os potenciais clientes e não terá impacto negativo para a marca. Além disso, consegue realizar os negócios que são propostos durante essa campanha. O impacto nem é tanto financeiro, pode ser muito mais para o branding.
Nosso produto principal é o data center virtual OpenStack que oferece, por meio de um painel de controle, a capacidade de o contratante de fazer a implementação desde o topo da rede até o nível de servidores. Nível de servidores refere-se também à gestão de recursos. O próprio contratante consegue por meio desse painel fazer a delegação no manual de recursos para esses ambientes. Com isso, é possível se beneficiar da elasticidade.
Essa infraestrutura permite adicionar recursos em alguns equipamentos, que vão precisar de uma mudança temporária no fluxo orgânico. Além disso, é uma estrutura capaz de uma implementação de auto scale. É possível programar essa infraestrutura sem a dependência da EVEO. O próprio contratante consegue fazer a implementação de expansão automática de recursos em qualquer equipamento que tenha. Nosso produto premium tem a propriedade da elasticidade para atender a demanda.
A elasticidade de demanda no TI é uma estratégia que deve ser regra em empresas que querem se destacar em mercados cada vez mais concorridos. Basta que seu site ou aplicação fique fora o ar por alguns segundos, para que você perca a visita, a venda e a credibilidade. Afinal, com a concorrência cada vez maior no meio digital, o usuário pode escolher e não está muito disposto a esperar — exceto quando é fiel a determinada marca. Elasticidade de demanda deixa a empresa preparada para qualquer situação.
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