Por muitas décadas, os computadores foram simplesmente máquinas capazes de executar funções complexas a partir de uma programação vinda do ser humano. Até recentemente, a computação se baseava única e exclusivamente na execução de tarefas previamente definidas.
Entretanto, essa realidade está mudando muito rapidamente. Ainda de maneira incipiente, os computadores estão começando a aprender a aprender. Isso se chama computação cognitiva. Quer saber mais como ela funciona e o que ela pode trazer de novo para o mercado? Então continue lendo este post para descobrir!
O que se chama de computação cognitiva surgiu da fusão entre a ciência da computação e o estudo do cérebro humano e seu funcionamento, conhecido como ciência cognitiva. Assim, os computadores que aprendem seguem, teoricamente, o mesmo processo do desenvolvimento de habilidades cognitivas humanas.
A ciência da computação cognitiva tem como objetivo conseguir simular os processos de pensamento humano em uma interface computadorizada. Para tanto, lança mão de algoritmos de autoaprendizagem, que analisam padrões e dados, de modo que os computadores consigam imitar a forma como o cérebro funciona.
A computação cognitiva está mais presente na nossa vida do que imaginamos. Na medicina, sistemas inteligentes são capazes de analisar diversos dados de pacientes em bases de fontes de conhecimento para encontrar os melhores tratamentos para determinadas condições.
Enquanto na música, aplicativos de streaming analisam dados para encontrar tendências e localizar conexões musicais, tudo feito a partir das buscas por artistas, canções, álbuns e outros aspectos dentro da própria interface do app.
Já no meio da justiça, essa tecnologia de computação cognitiva é capaz de analisar milhares de processos, encontrando particularidades e auxiliando na análise de padrões.
Até mesmo a culinária pode se tornar mais simplificada e acessível com a tecnologia cognitiva, pois as recomendações de receitas feitas por aplicativos, baseando-se em um grande banco de dados, podem levar em consideração, o gosto e a experiência do usuário.
Se a computação cognitiva pode ser a responsável pela eliminação de centenas de carreiras, que acabam se tornando obsoletas, ao mesmo tempo ajuda na criação de tantos outros cargos. Engenheiros da internet das coisas, nanomédicos, ciberpoliciais são apenas algumas das carreiras que podem surgir.
Naturalmente, a tendência é que essas novas carreiras provenientes do avanço da computação cognitiva sejam baseadas em trabalhos voltados para o raciocínio e o desenvolvimento tecnológico da área. Muitos dos intelectuais voltados para previsões do futuro imaginam que, em um cenário mais radical, seja possível chegar ao fim do trabalho como é conhecido nos dias de hoje.
Atualmente, a computação cognitiva é uma tecnologia aplicada timidamente, mas demonstra grande potencial futuro. Mas, por mais futuristas que as previsões possam parecer, as aplicações desse tipo de tecnologia podem avançar fortemente na maneira como as pessoas vivem, tanto nas tarefas do dia a dia quanto em áreas mais determinantes como carreiras e funções de trabalho.
E então, quais são suas expectativas com a computação cognitiva?