Não é de hoje que muitas empresas passam por uma série de problemas relacionados à sobrecarga e à alta demanda em seus servidores.
A CDN é a opção perfeita para servidores que recebem números massivos de acessos simultaneamente. Para não precisar investir em uma grande infraestrutura física que suporte esses acessos, todo esse conteúdo é colocado dentro de um "rede de distribuição de conteúdo", que é a CDN. Confira este post com tudo o que você precisa saber sobre a CDN: o que é, como utilizar e quais as vantagens. Boa leitura!
Content Delivery Network, ou CDN, é basicamente uma camada de cache designada para o processo do conteúdo que não recebe interferência nem manipulação, ou seja, um conteúdo estático. Conteúdos estáticos são aqueles que podem ser armazenados em uma camada fora do servidor, como imagens e códigos.
O armazenamento em cache pode ser feito apenas dos conteúdos estáticos do site. Também pode ser feita uma cópia completa do mesmo de forma estática que possa ser armazenada nessa camada de cache, reduzindo ainda mais a oneração do servidor, que é o objetivo principal da CDN.
Quando se trata da otimização do acesso dos usuários aos servidores da sua empresa, a CDN traz uma série de vantagens indispensáveis para qualquer site que conta com um volume grande de acessos. Preparados para saber quais são? Então vamos lá!
Utilizando uma CDN, você espalha vários pontos de ação, o que chamamos de pops. Eles ficarão espalhados por várias regiões, cada um atendendo uma região diferente.
Esses pontos de ação são excelentes para oferecer uma velocidade maior e mais otimizada na rede. Por ter pops espalhados em várias áreas, quando o usuário vai se conectar com o seu servidor, ele entra em contato com o ponto de ação mais próximo a ele, proporcionando uma conexão mais otimizada e rápida.
Se usarmos o Facebook como exemplo podemos notar que, mesmo que os servidores da rede social estejam localizados nos EUA, você consegue colocar o conteúdo do cache em locais específicos, otimizando o lado de quem visita o seu site, mesmo que essa pessoa se encontre longe do servidor.
Em situações onde o tráfego é muito grande, a CDN pode sim ajudar. Quando é feita uma apuração de votos, por exemplo, mesmo que fique acompanhando a computação dos votos, existe um delay. Então é feito um requerimento para esse conteúdo ser armazenado em cache, fazendo com que todos os demais visitantes acessem esse conteúdo diretamente da CDN. Isso é uma estratégia para que os servidores consigam lidar com essa quantidade absurda de tráfego.
Durante o atentado às torres gêmeas, por exemplo, houve uma queda dos sites UOL, Terra e IG. Nessa época, a CDN não possuía capacidade para lidar com o grande volume de acessos.
Atualmente, esses problemas não existem mais. Se formos analisar uma imagem do Facebook, por exemplo, veremos que ela não vem dos servidores do Facebook, mas sim de uma CDN. Contando com cerca de um bilhão de usuários, seria praticamente impossível lidar com tantas pessoas acessando ao mesmo tempo caso houvesse somente servidores de hospedagem da rede social.
Então, com a opção de CDN, a empresa distribui pops por várias regiões. Continuando a usar o Facebook como exemplo, existem pontos de ação do Facebook aqui no Brasil, o que previne a sobrecarga do servidor e otimiza o acesso do nosso lado.
A CDN em si não possui nenhuma ligação direta com o anti DDoS. Porém, por serem produtos próximos — e por ambos lidarem com a gestão do tráfego de acesso e de rede —, a maioria das empresas contrata os dois serviços, sendo o anti DDoS apenas um adicional.
Outra ferramenta que pode ser usada como uma adicional para a segurança da rede é o WAF (Web Application Firewall). Basicamente, esse sistema fica entre o seu site e o resto da internet. Ele funciona como uma espécie de barreira que protege o servidor de ataques de Spammers, Hackers, DDoS e outras formas de ciberataques. Assim como o anti DDoS, o WAF é apenas um adicional da CDN, que geralmente é contratado juntamente a ela para dar a devida proteção que seu servidor precisa.
A CDN pode ser usada basicamente de duas formas. A primeira delas é sendo utilizada somente para armazenar o conteúdo estático do seu site; já a segunda é usada como proxy reverso para conter uma cópia estática de todo o site. Vamos entender como cada um desses métodos funciona.
Essa forma de aplicar a CDN consiste em fazer o armazenamento e a distribuição dos recursos que não são alterados com frequência no seu site — os recursos estáticos. Exemplos de recursos como esses são: imagens, scripts, folhas de estilo etc. Dessa forma, o servidor continuará atendendo às requisições dos usuários, porém o conteúdo estático passa a ser fornecido pela CDN.
Aqui, é preciso criar um subdomínio e direcioná-lo para a rede de distribuição. Após isso, o site deverá ser configurado para carregar os conteúdos estáticos a partir desse novo endereço.
Nesse caso, apenas parte do conteúdo vai ser fornecido pela CDN. O tráfego continua sendo 100% direcionado para o servidor de hospedagem. Dessa forma, uma parte da carga do servidor é reduzida, diminuindo a oneração dele.
Nessa metodologia, é feita uma configuração de proxy reverso na CDN. Com isso, o DNS do domínio deve ser apontado para lá. Dessa forma, todo o tráfego do site passa a ser direcionado para os servidores da rede de distribuição de conteúdo.
Aqui, a CDN armazena em cache uma cópia estática de todo o site. Em casos em que todos os recursos necessários para apresentar o site estejam armazenados em cache, nenhuma requisição é feita para o servidor, enviando uma resposta ao usuário vinda 100% da CDN. Se houver algum recurso que por algum motivo não está armazenado em cache, apenas esse será direcionado do servidor de hospedagem.
Esse modelo é muito bom para sites e blogs que possuem grande parte do seu conteúdo estático, sendo possível armazenar boa parte ou totalmente em cache.
A EVEO Cloud tem a expertise para o desenvolvimento de soluções próprias de cache. Assim, atendemos os sites com o maior volume de requisição. Nossa implementação está fora dos servidores principais da aplicação. Dessa forma, é feito um cache para reduzir a oneração do servidor de hospedagem.
Caso algum contratante tenha uma CDN com outra empresa, não há problemas, pois todo o processo é feito com o controle de DNS, ou seja, a aplicação pode rodar em nossos servidores mesmo tendo outra CDN.
Também temos serviços de implementações avançadas de cache, os quais podem até mesmo suprir a necessidade de uma CDN. Visando a redução de custo, um único servidor com a competência de cache pode ficar mais barato que uma CDN. Mas todos os casos necessitam de uma avaliação.
Ficou interessado em como a CDN pode ajudar o seu negócio? Entre em contato com a EVEO agora mesmo! Além dos serviços de distribuição de conteúdo, a EVEO Cloud também ajuda você em todas as partes: com consultoria, cuidados próximos e fazendo o gerenciamento da estrutura!